Os últimos dias foram de intensa especulação sobre a permanência ou não do secretário Cláudio Lima (Segurança). Boatos de sua demissão foram rebatidos pelo próprio secretário. Então, na manhã desta quarta (dia 1), o próprio governador Ricardo Coutinho pôs fim às especulações, assegurando que não irá demitir Cláudio Lima e ponto final.
Um dos temas mais polêmicos em tramitação no Congresso é a questão da maioridade penal. E, apesar de pesquisa recente indicar que 88% dos brasileiros são a favor da redução de 18 para 16 anos, a Câmara Federal desaprovou, na noite de ontem (dia 30) o projeto que reduzia a maioridade para crimes considerados mais graves.
A viagem da presidente Dilma Rousseff aos Estados Unidos até poderia ser vista como uma trégua ao inferno astral que ela vive atualmente. Nada como uma agenda positiva junto aos EUA, para esquecer um tanto das agruras mais recentes. Porém, os números seguem impiedosos com a presidente. A última pesquisa foi do Ibope foi preocupante.
Não será fácil para o governador Ricardo Coutinho e seus auxiliares da área de Segurança Pública rebaterem os números mais recentes do Mapa da Violência 2015, divulgados pelo Governo Federal. E o fato é que João Pessoa figura com a 3ª cidade mais violenta do País para jovens entre 16 e 17 anos. Os dados são assustadores.
Impressionantes as declarações do presidente do PT, Charlinton Machado, em que defende a manutenção da aliança com o PSB do governador Ricardo Coutinho, em torno da reeleição do prefeito Luciano Cartaxo. Surpreendem por várias razões, sendo a principal delas a óbvia tendência do governador lançar candidato próprio do seu partido em João Pessoa.
O senador Cássio Cunha Lima e mais cinco parlamentares passaram a defender de imediato o pedido de impeachment da presidente Dilma, após a delação do empresário Ricardo Pessoa, dono da empresa UTC. São eles: o senador Ronaldo Caiado (Dem-GO) e os deputados Raul Jungmann ( PPS-PE), Roberto Freire (PPS-PE), Paulinho da Força Sindical (SDD-SP) e Nilson Leitão (PSDB-MT).
O deputado Manuel Júnior confirmou que houve, de fato, um pacto de alternância no comando do PMDB de João Pessoa, mas não previa a obrigatoriedade do próximo presidente ser o deputado Gervásio Filho. “Os diretorianos é que irão decidir, de forma democrática, quem será o próximo presidente do partido, pode ser ele (Gervásio) ou outro militante”, avisou Júnior.
O mote era a disputa das eleições de 2016, mas o tema terminou entrando na pauta. A questão da violência. Questionado sobre a escalada de violência crescente no Estado, o deputado Veneziano que, num passado recente, foi extremamente crítico em relação à condução do governador Ricardo Coutinho nesse aspecto, confirmou que mantém suas críticas: “Não mudo ao sabor das conveniências.”
Há algumas semanas, circulou comentário de que o senador Zé Maranhão estaria com graves problemas de saúde e, inclusive, na iminência de se licenciar do Senado, por estar sem condições clínicas. Bem, na sequência, Maranhão explicou que sofrera apenas uma pancada na cabeça (uma mala que caiu de uma bagageira de avião), tivera um edema, mas já estava tem. Tanto que retornou ao Senado.
O PMDB fez suspense para a reunião desta segunda-feira (dia 29). Mas, pelo que se viu, pouco avançou para superar as atuais divergências internas, envolvendo os deputados Manuel Júnior e Gervásio Filho. Ou seja, decidiu não decidir. Gervásio, como se sabe, quer o comando do PMDB em João Pessoa, para cimentar uma aliança com o PSB do governador Ricardo Coutinho.
