Não é de hoje que o deputado Luiz Couto está em rota de colisão com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Começou desde a eleição para a presidência da Casa, quando Couto apoiou Arlindo Chinaglia contra o peemedebista. Depois, Cunha acusou Couto de engavetar “por anos” o projeto que discute a questão da maioridade penal no Brasil, que ele (Cunha) desengavetou e pôs em votação.
No âmbito dos trabalhos da CPI da Petrobrás, presidida pelo paraibano Hugo Mota, eis que outro paraibano surpreendeu, há poucos dias, ao conseguir aprovar um requerimento (em parceria com o deputado Onyx Lorenzoni) um requerimento convocando o ex-presidente Lula para depor na comissão. Segundo Efraim Filho, “o ex-presidente tem muito a esclarecer”.
Enquanto o Palácio do Planalto comemorava a aprovação do ajuste fiscal (pelo placar de 252 a 227 votos), o senador paraibano Cássio Cunha Lima emplacava seu objeto do desejo mais recente: a CPI dos Fundos de Pensão, que foi protocolada com 27 assinaturas, número suficiente para a CPI ser instalada pelo Senado Federal.
O governador Ricardo Coutinho gosta de mudar de cor (o deputado Ricardo Barbosa colocou a palavra mimetismo na moda) conforme as circunstâncias, especialmente em relação ao Maior São João do Mundo. Agora mesmo, já disse que não deverá promover o tal Circuito do Forró este ano, por conta da escassez de… recursos.
O Caso Ipep ganha mais um capítulo. Após a última sentença do juiz Gutemberg Cardoso (3ª Vara da Fazenda), em setembro de 2014, determinando a reposição de parcela dos salários dos servidores do IASS (antigo Ipep), o governador Ricardo Coutinho decidiu recorrer novamente. São dezenas de recursos que seu Governo já impetrou para não pagar aos servidores.
A deputada Estela Bezerra respondeu rápido ao ataque desferido pelo seu colega de PSB, deputado Ricardo Barbosa, que denunciou tentativa de intimidação por parte da parlamentar, a quem acusou de agir com mimetismo, algo “típico dos animais e de alguns répteis que mudam a cor. Vossa excelência fica nos intimidando e isso merece nosso repúdio”.
Quem acompanhava os trabalhos na Assembleia na luminosa manhã desta quarta-feira (dia 6), talvez não imaginasse que o tempo pudesse fechar entre os deputados Ricardo Barbosa e Estela Bezerra, ambos do PSB. Tudo começou quando a deputada Daniela Ribeiro (PP) queixou-se de veto feito na CCJ, presidida por Estela, a seu projeto que institui obrigatoriedade de expor o fator RH na Cédula de Identidade.
Pode terminar na Justiça a CPI do Empreender PB. As explicações dadas pelo secretário-executivo da Assembleia, Washington Rocha, sinalizando pela não instalação da comissão, alegando haver três outras em funcionamento, incendiaram o arraial da oposição. Segundo o deputado Dinaldo Wanderley Filho, autor do requerimento da CPI, “a oposição vai à Justiça se não for instalada”.
A associação é automática. Tudo bem, não há termo de comparação entre o senador Fernando Collor de Mello e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mas, o episódio de sua fala aos brasileiros, na noite desta terça (dia 6), lembrou aquela convocação de Collor para os brasileiros irem às ruas defender o seu mandato, e a reação foi o Brasil se vestir de luto.
Vamos combinar: foi no mínimo novelesco esse episódio envolvendo o deputado Benjamim Maranhão e sua conta de R$ 1.495,00 no Restaurante Francisco, em Brasília. Já surpreende pelo valor pago por um simples almoço, com recursos da Câmara Federal, ainda que o Restaurante Francisco seja um dos mais caros de Brasília.
