O senador eleito Zé Maranhão agendou encontro com o governador Ricardo Coutinho, neste feriadão, para tratar sobre o espaço que seu partido, o PMDB, terá no Governo do Estado, a partir de janeiro do próximo ano. O partido estaria pleiteando duas secretarias, uma delas a pasta de Educação, além do comando da Fundac e alguns cargos de segundo escalão.
Os servidores estaduais terão duas notícias, até o início de 2015. Uma boa, outra ruim. A primeira, que o governador Ricardo Coutinho anunciará um novo reajuste para o funcionalismo, como fez nos primeiros anos de gestão. A notícia ruim será o percentual do aumento, que poderá ficar bem aquém do que esperam os servidores estaduais.
Se na Paraíba o senador Cássio Cunha Lima não assumiu, de forma ostensiva, uma postura de oposição (ao Governo Ricardo Coutinho), no plano federal, o tucano tem se mostrado mais efetivo. O senador ganhou um destaque especial do Jornal Nacional, na noite desta quinta (dia 4), por suas críticas à votação da mudança da meta fiscal do Governo Dilma.
O PT espera, e com razão, um generoso espaço na gestão do Governo Ricardo Coutinho II. O partido foi dos primeiros a acreditar no projeto de reeleição do governador, indicou Lucélio Cartaxo para integrar a chapa na condição de candidato ao Senado, e conseguiu acrescentar de forma decisiva os votos que RC precisava em João Pessoa, inclusive para ir ao segundo turno.
Os caciques do PMDB, entre eles, o senador eleito Zé Maranhão, além do senador ministro Vital Filho, têm assegurado que o partido já decidiu participar do Governo Ricardo Coutinho II, e que as negociações para definir sua participação estão em curso. Nos bastidores, porém, sabe-se que os peemedebistas não abrem mão de uma secretaria de peso, com orçamento e autonomia de voo.
A ex-presidenciável Marina Silva, ainda filiada ao PSB, poderá aportar na Paraíba, nas próximas semanas, dentro da sua campanha de regularização do Rede Sustentabilidade. Marina iniciou, há dois dias, a estratégia para coleta de assinaturas necessárias para a regularização do partido, a tempo de participar das eleições de 2016.
O governador Ricardo Coutinho passou a defender, abertamente, a eleição do deputado Adriano Galdino para a presidência da Assembleia. A coincidência é que o governador assumiu essa posição, após o senador Cássio Cunha Lima condenar a “intromissão indevida de forças externas da Assembleia” na disputa pela presidência da Casa.
Apesar de favorito na disputa pela presidência da Federação Paraibana de Futebol, até por ser irmão do governador, Coriolano Coutinho terá de enfrentar, antes da disputa, dois obstáculos de peso aos seus planos: primeiro livrar-se da acusação de falsificação de assinaturas no registro de sua chapa, depois esclarecer multas pendentes no Tribunal de Contas do Estado…
Não tem sido fácil a vida do ex-prefeito Luciano Agra. Desde que assumiu a Prefeitura de João Pessoa, em abril de 2010, substituindo o ex Ricardo Coutinho, tem sido só problemas. De prima, sobrou para Agra encarar todos os escândalos deixados por Ricardo, tipo Jampa Digital, Cuiá, merenda escolar e gari milionário, dentre outros.
Volta à ordem do dia a polêmica em torno da votação das contas de 2012 do governador Ricardo Coutinho. O deputado Raniery Paulino, presidente da Comissão de Orçamento, admitiu esta manhã (quarta, dia 3), que só deverão ser votadas. Mas, o seu colega Caio Roberto, relator da matéria, entende diferente: “Eu creio que na próxima semana, o relatório será apreciado pela Comissão.”
