O PMDB deve se reunir dia 25 para tentar superar suas divergências internas. Pelo menos foi o que revelou, na noite desta segunda-feira (dia 3), o deputado Trócolli Júnior, para quem o partido precisa se ajustar para seguir forte. Mas, de antemão, o deputado já afirmou que irá permanecer na oposição ao governador Ricardo Coutinho.
A previsão é de chuvas e trovoadas para os próximos meses no PMDB velho de guerra. Pelo menos a julgar pelas recentes declarações do deputado eleito Veneziano. Apesar do partido ter saído relativamente bem das urnas, com um senador, três deputados federais e quatro estaduais eleitos, e isso num cenário sem coligação.
O final de semana foi agitado para os deputados reeleitos Janduhy Carneiro (PTN) e Jutay Meneses (PRB), além do recém-eleito Genival Matias (PTdoB). Eles anunciaram a criação de uma bancada independente para dialogar sobre a disputa pela presidência da Assembleia, que será o próximo embate entre o governador Ricardo Coutinho e a oposição.
O PSB nacional avisou, no final de semana, que o partido ficará na oposição à presidente Dilma. Foi o que assegurou o presidente nacional do partido, Carlos Siqueira: “Os eleitores nos colocaram na oposição e assim vamos nos manter.” A decisão já foi, inclusive, levada ao governador Ricardo Coutinho, que se reelegeu em aliança com a petista.
Dois paraibanos saíram dessas eleições magoados com a presidente Dilma e, especialmente, o PT: o petista Lindbergh Farias (RJ) e o peemedebista Vital Filho (PB). Pelo menos é o que traz reportagem da Folha de São Paulo. Segundo a reportagem, eles “não digeriram o comportamento do PT e do Palácio do Planalto nas eleições deste ano”.
Enquanto se fala na iminente criação do 29º partido, o PISC (Partido da Integração Social e Cidadania), há duas outras legendas discutindo uma fusão: o DEM, do deputado Efraim Morais, com o SDD, do seu colega Benjamim Maranhão. As discussões estão ocorrendo no Congresso Nacional, ante a desidratação que os democratas vem experimentando eleição após eleição.
Nem bem assentou a poeira das urnas, e já tem partido novo saindo do forno. Encontra-se em fase de coleta de assinaturas um documento que reivindica, junto ao Superior Tribunal Eleitoral, a criação do PISC (Partido da Integração Social e Cidadania). Seria o 29º a se instalar no País, depois do recente partido Novo, criado antes da eleição. O PISC é uma criação do suplente de vereador Marcelo Duarte, que já criou oito legendas no País.
O PMDB, pelo visto, vai seguir sem falar o mesmo idioma, após a temporada das urnas de 2014. Um dia após o deputado eleito Veneziano defender uma punição para os infiéis do partido que, no primeiro turno, votaram em outros candidatos, o senador eleito Zé Maranhão verbaliza em contrário: “Não concordo. Não é prudente estabelecer esse tipo de punição.”
O número de assaltos a bancos superou a barreira da centena, com o registro de uma invasão da agência bancária do Bradesco de Aguiar (420 Km de João Pessoa), na madrugada desta sexta-feira. Segundo dados levantados pelo Sindicato dos Bancários, são 101 ocorrências registradas ao longo de 2014, praticamente uma a cada três dias.
O governador Ricardo Coutinho fez as contas: a preço de hoje, sua bancada na Assembleia terá, a partir do próximo ano, 15 deputados. Um número ainda insuficiente para disputar a presidência da Assembleia, uma vez que, pelo menos em tese, a oposição teria 21 deputados, dos quais 20 eleitos sob o guarda-chuva do tucano Cássio Cunha Lima.
