Vamos combinar: foi um pouco demais o governador Ricardo Coutinho se dizer “irmão siamês” de Eduardo Campos, na nota de pesar distribuída à Imprensa. São visíveis as diferenças entre os dois. A comparação não resiste a um simples olhar. Não é? Campos teve uma trajetória totalmente diferente de Ricardo, e conseguiu transformar Pernambuco num dos Estados mais pujantes do Nordeste e do País.
O que têm em comum Lúcia (Wilson) Braga, Ivaldo Morais, Domiciano Cabral e Assis Quintans? Bem, eles desistiram de disputar as eleições deste ano, apesar de terem chances na disputa das urnas de outubro. Lúcia, a última desistir, até foi impugnada pelo Ministério Público Eleitoral, mas teve a candidatura confirmada pelo TRE. Quintans, um dos melhores quadros da Assembleia, foi o primeiro a desistir. Domiciano rompeu com o governador Ricardo Coutinho e Ivaldo, aparentemente, se intimidou com a disputa solo do PMDB sem aliados.
Vários marqueteiros têm se manifestado no País, ante a possibilidade de Marina Silva substituir Eduardo Campos na disputa pela Presidência. A maioria deles, até onde se pode observar, sinaliza para um crescimento dos percentuais do PSB na disputa, talvez já acima daqueles que vinham sendo ostentados por Campos. O baiano Carlos Martins, do Dataqualy, afirmou à Época que “se Marina for confirmada como candidata, ela só precisará de, no máximo, dez dias para superar os 9% que Eduardo tinha”.
Por todos os motivos o Brasil há de lamentar muito, neste dia 13 de agosto, a trágica morte do ex-governador Eduardo Campos, candidato a presidente pelo PSB. Em que pese não figurar bem nas pesquisas, Campos era, para muitos analistas, além da garantia do segundo turno nas eleições deste ano, também uma opção jovem de renovação política no País. Coincidência ou não, foi um dia 13 de agosto (de 2005), que também morreu Miguel Arraes, seu avô.
O marqueteiro Francisco Veloso resolveu falar para vários jornalistas. Ele deu sua versão para seu afastamento da campanha do governador Ricardo Coutinho. E saiu batendo. Segundo ele, o governador não se dá bem com ninguém, “briga até com quem está morto”, numa referência ao ex-governador Ronaldo Cunha Lima. E se disse vítima de calote, após trabalhar quatro meses para o governador. “Vou botar na Justiça!”
O lucro da Kirin, empresa japonesa controladora da Schincariol, caiu 76,5%, no primeiro semestre de 2014, justamente o ano da Copa do Mundo, quando as vendas costumam aumentar. Há uma explicação, a Copa do Brasil foi patrocinada pela concorrente Budweiser. E o que isto tem a ver com a Paraíba? Tudo, porque a empresa pretende demitir trabalhadores no Estado.
O governador Ricardo Coutinho, candidato do PSB, rebateu, durante passagem por Campina Grande, críticas de adversários em relação ao fechamento de escolas no Estado. Após seu pronunciamento, postou em seu Facebook: “A Paraíba não quer andar para trás.” Há alguns dias, havia postado: “A Paraíba nunca viu um governo que tivesse tanta perspectiva pela educação.”
O senador Cássio Cunha Lima prometeu reabrir, caso seja eleito governador, mais de 200 escolas da rede pública estadual que foram fechadas pelo governador Ricardo Coutinho. Em sua avaliação, com a reabertura das escolas, o Governo do Estado terá como oferecer mais 100 mil vagas nas escolas públicas: “Fechar escolas é sonegar o futuro para milhares de jovens.”
Ninguém em sã consciência pode desconhecer a importância do guia eleitoral numa campanha. Na Paraíba, o chamado palanque eletrônico tem decidido algumas eleições. Essa é uma das razões porque os candidatos lutam tanto para ampliar suas coligações, de forma a ter mais tempo no guia. E, obviamente, mais tempo significa mais chances de vitória. Desde que se tenha o que dizer. Confira o tempo de cada candidato…
Demorou para o senador Cícero Lucena ter enfim sua alforria no famoso escândalo da Confraria. Mas, durante toda uma década, o tucano expiou com o imenso estrago causado à sua imagem. Cícero até se elegeu senador, em 2006, quando as labaredas ainda crepitavam, mas na sequência a verdade é que perdeu altitude. A decisão do Supremo, em rejeitar a denúncia por crime de improbidade administrativa, repara um tanto do estrago, mas aparentemente tarde demais
