Principal

O ex-senador Efraim Morais segue em sua expiação, pela sua passagem pela 1ª Secretaria do Senado. O Ministério Público Federal no Distrito Federal acaba de pedir à Justiça a abertura de uma ação penal pública contra ele, o ex-diretor do Senado José Alexandre Lima Gazineo e cinco empresários. A informação está no jornal O Globo.

Eles são acusados pelo MPF de realizarem contratações sem licitação no Senado, entre 2006 e 2008 (quando Efraim era 1º Secretário da Casa). A irregularidade resultou, segundo as investigações, na contratação de empresas da área de comunicação para serviços de clipagem eletrônica e divulgação institucional do Senado na Internet.

O governador Ricardo Coutinho voltou a exercitar sua artilharia contra o senador Cássio Cunha Lima, especialmente para propor um comparativo de obras entre seu Governo e o de Cássio. E fez questão de alfinetar o tucano: “Esse Governo age diferente de quem ficava na mídia saltitando e comemorando até pintura de meio fio.”

O candidato do PSB também rebateu críticas do senador sobre o fechamento de mais de 200 escolas na Paraíba: “O que nosso Governo acabou foram situações como a de Brejo do Cruz, onde uma escola tinha apenas um aluno: o marido da professora. Em Barra de Santana, a escola estava fechada havia dois anos e mesmo assim tinha 22 funcionários. O que eu tive foi algo que ele (Cássio) não teve: a coragem de proteger o dinheiro do povo.”

Sempre antenado com o xadrez da política estadual, o professor Jônatas Frazão faz uma análise interessante sobre esse contemporâneo da campanha, que, pelo menos até o momento, tem se apresentado morna, mas poderá surpreender. Para o analista, o senador Vital Filho pode surpreender num cenário de polarização entre Ricardo Coutinho e Cássio Cunha Lima.

Frazão lembra que o tucano foi o que melhor entrou no processo eleitoral, com várias adesões. Fala que o governador iniciou a maratona eleitoral enfraquecido pelos muitos apoios que perdeu. Mas, Vital, segundo ele, Vital “entrou na disputa sem o desgaste da pré-campanha, absorvido em sua totalidade pelo irmão, Veneziano”, e ainda pode receber o PT como aliado de peso.

Confira o comentário na íntegra, sob o título “Cuidado! Não subestimem Vital…”

O deputado Wellington Roberto confirmou, no final de semana, o que estava apenas no terreno das especulações: seu rompimento com a candidatura de Wilson Santiago (PTB) ao Senado, e seu apoio a Zé Maranhão. Também anunciaram adesão ao peemedebista os deputados João Henrique (Dem), Janduhy Carneiro (PTN) e Aníbal Marcolino (PEN).

Os quatro deputados integram a aliança liderada pelo PSDB do senador Cássio Cunha Lima, que tem Santiago como candidato ao Senado. O detalhe é que, tanto Wellington, quanto João Henrique, Janduhy e Aníbal confirmaram apoio à candidatura de Cássio ao Governo. Na semana passada, Maranhão recebeu apoio em bloco dos vereadores de Bayeux e Santa Rita.

O prefeito Luciano Cartaxo promoveu uma mudança no atacado em seu secretariado, na manhã desta segunda-feira (dia 21). Foram sete alterações, algumas delas surpreendentes, como a substituição de Adalberto Fulgêncio na Secretaria de Saúde pela odontóloga Mônica Rocha. Adalberto vai fulgir na Secretaria de Articulação Política, no lugar de Lucius Fabiani.

Já Fabiani deixa a Articulação para reassumir a Emlur, na vaga de Anselmo Castilho. Adalberto terá Nadja Palitot, como sua parceira. Ela, que desistiu de disputar as eleições deste ano, será adjunta na Articulação. Enquanto isso, a Secretaria de Esportes, vaga desde a demissão de Sérgio Meira, passa a ter titulada pelo ex-vereador Edmilson Ferreira.

“Nós temos uma candidata a presidente, que é Dilma, temos um candidato a vice-presidente, que é Michel Temer, temos uma aliança nacional entre PMDB e PT e não podemos apoiar um candidato adversário de Dilma na Paraíba, como o governador, que é do PSB”, foi o que afirmou o candidato a deputado federal pelo PT, Ricardo Agra.

Ricardo, que acredita numa decisão da Justiça Eleitoral favorável à aliança com o PMDB proposta Direção Nacional, sustenta que “a prioridade na Paraíba é eleger Dilma e (o senador) Vital, e não apoiar candidato do PSB, que é adversário do PT”. Ricardo é vinculado Sindicato dos Servidores do Tribunal de Justiça da Paraíba, do qual já foi vice-presidente.

Acabou o mistério: o senador Cícero Lucena desistiu mesmo de disputar as eleições deste ano, apesar do apelo formulado pelo presidenciável de seu partido, senador Aécio Neves, e até mesmo da cúpula tucana para disputar a deputação federal. Cícero revelou, através do Facebook, que não será candidato, e está se afastando da vida pública.

“No último dia 29 de junho, o PSDB da Paraíba reuniu-se em convenção e indicou os candidatos majoritários e proporcionais. Uma chapa foi composta à minha revelia, sem que meu nome pudesse ser apresentado aos convencionais. É difícil compreender que as coisas tenham chegado a este ponto, mas chegaram”, pontuou o senador.

E diz ainda: “Não concordo e não comungo com os procedimentos e as práticas que a (vida pública na Paraíba) contaminaram.” Cícero deixou no ar a possibilidade de retornar às disputas mais adiante, e confirmou apenas que irá votar em Aécio Neves para presidente. Confira carta na íntegra…

O cargo estava reservado para o Estado da Paraíba, a pedido do senador Vital Filho. Mas, terminou mesmo beneficiando o Ceará. Nas últimas semanas, havia esperança de que um paraibano seria nomeado para a Diretoria Financeira e de Crédito do Banco do Nordeste (BNB). Mas, quem terminou nomeado foi o cearense Romildo Carneiro Rolim.

Funcionário de carreira, Romildo foi nomeado por interferência do governador Sid Gomes (Ceará), aliado do Governo Dilma Rousseff. Vários paraibanos, dentre os quais Roberto Paulino e Ramalho Leite já foram nomeados para diretorias do BNB, em governos passados, mas atualmente não há nenhum entre os novos diretores do banco.

O candidato ao Senado, Lucélio Cartaxo, pelo PT, afirmou, durante evento em Mamanguape, neste final de semana, que os adversários do governador Ricardo Coutinho, que são basicamente os senadores Vital Filho e Cássio Cunha Lima, são de muita conversa, e pouca ação. Já Ricardo desafiou os candidatos a oposição para “mostrar que mais trabalhou por esse Estado”.

É patente a afinação no discurso de Lucélio e Ricardo. Para Lucélio, “É muito fácil votar nessas eleições, é muito simples, pois de um lado tem quem só promete, conversa e não faz e do outro, está quem promete e não faz”. Adiante, complementou: “Precisamos acabar com essa história de senador que se elege, passa oito anos em Brasília, e só volta ao Estado para pedir o voto do cidadão.”

Agora é oficial: a ex-secretária Aracilba Rocha, candidata a deputada estadual pelo PSL, acabou de anunciar sua decisão de romper com o governador Ricardo Coutinho, para apoiar a candidatura do senador Cássio Cunha Lima ao Governo. Aracilba alegou que tomou a decisão, para sobreviver politicamente, pois estava asfixiada no guarda-chuva girassol.

Durante pronunciamento na sede da Associação Paraibana de Imprensa, Aracilba explicou que as decisão foi tomada em concordância com Ney Suassuna, seu parceiro de longas datas, e acredita que, nos próximos dias, o ex-senador, também filiado ao PSL, deva seguir o mesmo caminho e anunciar apoio a Cássio: “Deve acontecer nos próximos dias.”