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Segue a pendenga entre o Governo Ricardo Coutinho e a Prefeitura de Campina Grande, por conta do Maior São João do Mundo. Na última sexta-feira (dia 6), o Blog publicou certidão emitida pela Controladoria-Geral do Estado, a pedido da Prefeitura, atestando que não houve convênio Estado para investir no São João de Campina em 2013.

Pois, no final de semana, o governador decidiu reagir, emitindo uma nota, em que rebate a informação. Conforme o texto, o Governo atendeu pedido da Prefeitura fazendo o repasse de R$ 800 mil para divulgação do Maior São João do Mundo no programa “Caldeirão do Hulk”, “e para transmissão ao vivo para todo o País, pela TV Brasil”.

O defensor José Espínola da Costa voltou a acionar a Cagepa, por conta do polêmico contrato com a empresa Mixcred. Após denunciar que o contrato havia sido aditado em percentuais acima do que é permitido pela Lei das Licitações (máximo de 25%), Espíndola afirma que a empresa faltou com a verdade, sobre os valores dos tickets alimentação pagos aos funcionários.

Conforme acordo coletivo firmado entre a Cagepa e seus funcionários, o valor do ticket deveria ser de R$ 590, a partir de abril de 2014, mas em resposta a uma solicitação da Justiça, a empresa afirmou que os tickets eram de R$ 640. “Esses dados mostram que a atual diretoria da Cagepa está causando prejuízo financeiro à empresa”, afirma o defensor. Segundo ele, esse prejuízo já passa de R$ 3.024.176,00.

Por essa o governador Ricardo Coutinho certamente não esperava. Há poucos dias, em declaração à Imprensa, RC afirmou que não iria investir no Maior São João do Mundo de 2014, porque a Prefeitura de Campina Grande não havia prestado contas dos recursos que o Governo do Estado teria aplicado na festa em 2013. Pois, o governador acaba de ser desmentido…

E pelo seu próprio Governo. A Controladoria Geral do Estado acaba de emitir uma certidão, negando a existência de algum convênio para o São João de Campina Grande. Diz textualmente: “Inexistem convênios firmados entre 1º de janeiro de 2013 e 4 de junho de 2014, entre o Estado da Paraíba… e o Município de Campina Grande por objetivos apoiar festejos juninos.”

Ela disputou praticamente todas as últimas eleições registradas na Paraíba. Sem perder o discurso ou o humor, Lourdes Sarmento, do PCO, foi presença constante em guia eleitoral (muitas vezes improvisado) e debates, sempre com a sua costumeira coerência ideológica. Por isso, as eleições deste ano estarão mais pobres sem a sua participação.

Mas, a verdade é que ex-candidato Renan Palmeira publicou, esta manha, em seu Facebook, ter recebido da própria Lourdes a informação de que não será candidata este ano: “Hoje encontrei a professora Lourdes Sarmento, dirigente do PCO/PB, que me informou sua desistência de participar dos próximos processos eleitorais na Paraíba.”

O encontro que o PMDB realizou esta sexta-feira (dia 6) em João Pessoa serviu, primeiro, para lavar alguma roupa suja, especialmente entre alguns militantes que vinha defendendo a retirada da candidatura do ex-prefeito Veneziano ao Governo. Depois, fez crescer a possibilidade do ex-governador Roberto Paulino figurar na chapa como candidato a vice.

O próprio Paulino revelou que “o partido está 70% fechado” com a sua candidatura. Mas, ainda há uma ala que defende um vice de outro partido e, nesse caso, a legenda mais próxima de um acordo nesse sentido seria o PR do deputado Wellington Roberto. Apesar de que o parlamentar deseja mesmo é ser candidato ao Senado, e não esconde sua pretensão.

Perfeita a charge do cartunista Régis sobre o episódio da demissão do secretário Sérgio Meira (Esportes), após a vergonhosa suspensão do jogo entre Treze e Santa Cruz, por causa da ausência de marcação (com tinta) no Estádio da Graça. Foi uma vergonha para o futebol da Paraíba, que virou chacota nacional mais uma vez.

Servidores da Polícia Civil está em pé de guerra. Eles podem deflagrar uma paralisação nas próximas horas. Foi o que a categoria decidiu durante assembleia realizada essa quinta-feira (dia 5), quando deliberaram encaminhar um pedido de audiência com o governador Ricardo Coutinho, para discutirem reivindicações há muito não atendidas. Segundo os policiais, o “governador não dialoga com a categoria”.

Segundo Sandro Roberto Bezerra, presidente da Associação dos Policiais Civis, se “o governador não atender as nossas reivindicações, então deveremos paralisar as atividades.” Eles também questionam as Medidas Provisórias nº 221 e 222 (editada último dia 4), do governador RC, que subtrai conquistas históricas da categoria, e beneficiam apenas os delegados.

O governador Ricardo Coutinho segue em sua cruzada de ataque ao grupo liderado pelo senador Cássio Cunha Lima. O último deles foi com respeito à decisão de criar uma festa paralela ao Maior São João do Mundo. Como se sabe, o governador decidiu aplicar R$ 1,5 milhão, num São João pelos bairros de Campina Grande.

Quando indagado por que não investiu diretamente na festa, ele acusou o prefeito Romero Rodrigues de não ter “sequer prestado contas dos R$ 800 mil que o Governo do Estado investiu na festa no ano passado.” Então, segundo Ricardo, “sem prestar contas dos recursos do ano passado, não teria com o Estado investir mais este ano”.

O senador Cícero Lucena esperou nove longos anos para, finalmente, ser absolvido no caso da Operação Confraria que, desde 2005, a partir de denúncia do Ministério Público Federal, era acusado de desvio de recursos públicos. A juíza Cristina Garcez (3ª Vara Federal da Paraíba) acaba de julgar improcedente a denúncia e mandou arquivar a ação.

Ao inocentar os réus na ação penal, a juíza reconheceu legalidade nas cessões contratuais realizadas na gestão do ex-prefeito Cícero, para a realização de obras de infraestrutura. Eram réus, além de Cícero Lucena, Potengi Holanda de Lucena, Evandro de Almeida Fernandes, Marcelo José Queiroga Maciel, Sylvio Britto dos Santos, Fábio Magno de Araújo Fernandes e Ricardo Moraes de Pessoa.

O ex-prefeito Veneziano acusou o Governo Ricardo Coutinho de patrocinar um verdadeiro arrocho fiscal contra os pequenos comerciantes, enquanto gasta rios de dinheiro com publicidade: “E para arrecadar mais e mais dinheiro, o Governo promove um massacre contra os pequenos, com cobrança de ICMS antecipado e até ICMS sobre o estoque.”

“Alguns companheiros comerciantes me disseram: ‘Veneziano, eu não sei nem se vou conseguir vender o meu estoque e já tenho que pagar. E se eu não vender? Já foi pago’. Isso significa desemprego. No momento em que o comerciante não tem essa circulação, o primeiro prejudicado, como consequência direta, é o cidadão empregado”, lamentou o pré-candidato a governador.