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Joaquim Barbosa renuncia, deixa um legado mas não pode ser candidato

O ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal, surpreendeu o País ao anunciar, na tarde dessa quinta-feira (dia 29), seu afastamento, não apenas da presidência, mas da própria Corte, após 41 anos como magistrado. Barbosa alegou questões de ordem pessoal, apesar dos frequentes comentários de que poderia ser candidato às eleições deste ano.

Na verdade, Joaquim Barbosa não poderia disputar as eleições de 2014, por causa de um impedimento de ordem legal: ele precisaria ter deixado o STF seis meses antes do pleito, ou seja, em abril último. E precisaria ter se filiado a um partido político. Com isso, sua única participação prevista será como eleitor. Ou, no máximo, cabo eleitoral de algum candidato, algo improvável.


As queixas de Ricardo com o presidenciável Eduardo Campos

Durante visita do presidenciável Eduardo Campos à Paraíba, semana passada, o governador Ricardo Coutinho fez duas queixas. A primeira em relação a uma entrevista de Eduardo, quando ele deixou escapar que Pernambuco só recebeu um grande aporte de investimentos por competência gerencial, insinuando que os demais Estados (Paraíba inclusive) não tiveram a mesma eficiência.

Depois, RC também se queixou do candidato a deputado federal Evaldo Costa, ex-secretário de Comunicação no Governo Campos. Segundo o governador, ele estaria fazendo uma campanha financeiramente muito agressiva na Paraíba, especialmente no Cariri. Sua ofensiva seria desigual em relação a outros candidatos do PSB, a exemplo de Edvaldo Rosas.


STF nega embargos da cassação mas Cássio diz que nada mudou: “Sou elegível”

Eis que (in)elegibilidade do senador Cássio Cunha Lima está novamente na berlinda. E certamente não deverá sair até o veredicto das urnas. O assunto é um mote importante para seus adversários, especialmente o governador Ricardo Coutinho que, de forma sistemática, tem questionado a legalidade da candidatura de Cássio.

O capítulo mais recente nessa pendenga foi, obviamente, uma decisão do Supremo Tribunal Federal, negando embargos declaratórios impetrados pelos advogados de Cássio, ainda com respeito ao processo do Caso Fac, que resultou na sua cassação em fevereiro de 2009. A decisão foi comemorada pelos aliados do governador Ricardo Coutinho.


Secretário de Saúde desafia genro de deputado, é ameaçado e deixa Monteiro sob escolta

O tempo fechou em Monteiro, entre o deputado João Henrique e o secretário Waldson de Sousa (Saúde), última terça-feira (dia 27). Tudo começou quando o secretário, ao conceder uma entrevista numa rádio local, desmentiu informações do ex-diretor do Hospital Regional de Monteiro, Ranieri Félix, que recentemente foi demitido pelo governador Ricardo Coutinho.

Ranieri é genro do deputado João Henrique. Enquanto Waldson falava na emissora e desmentia Ranieri, a que inclusive desafiou para um debate público, a prefeitas Ednacé Henrique (esposa do deputado) foi até o local e trocou palavras de baixo calão com o secretário. O próprio deputado enviou uma dura mensagem para Waldson: “Aguarde as consequências, secretário.”


Deputado do PSC garante que Léo Gadelha não será candidato a vice

“O deputado Leonardo Gadelha (PSC) não será candidato a vice-governador ou a senador, em nenhuma das chapas majoritárias. Já está definido dentro do partido que ele irá disputar a reeleição à Câmara Federal, este ano, porque o partido precisa manter a representação no Congresso”, foi o que garantiu ao Blog o deputado Arnaldo Monteiro.

Ainda segundo o deputado, “o PSC segue dialogando com os candidatos ao Governo do Estado, para definir com quem irá se coligar e essa decisão só deverá sair dia 30 de junho, prazo final das convenções, e até lá ainda tem a questão da coligação na proporcional, que será importante para mantermos ou até ampliarmos nossa representação na Assembleia”.


A dupla missão de Vital para apurar denúncias na Petrobrás

Um parlamentar paraibano deve atrair todos os holofotes do Congresso Nacional nos próximos meses: o senador Vital Filho, que conseguiu a façanha de ser, ao mesmo tempo, presidente da CPI exclusiva da Petrobrás, e da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) também para apurar denuncias contra a mesma estatal. Um caso único no parlamento.

Vital venceu a disputa contra o deputado Enio Bacci (PDT-RS), por 19 a 10 votos. A CPMI terá 16 deputados e 16 senadores, sendo que 24 da base governista. Vital terá o senador Gim Argelo (PTB-DF) como vice-presidente. A instalação da CPI mista atendeu aos reiterados apelos da oposição, que havia se recusado a participar da CPI restrita ao Senado por considerá-la “chapa branca”.


Souza Neto admite “motivação política” em sua exoneração pelo governador

O tenente-coronel Souza Neto admite que sua exoneração pelo governador Ricardo Coutinho teve motivação política. Sousa Neto que, historicamente, tem ligações políticas com o senador Cássio Cunha Lima, acaba de ser demitido do subcomando do Policiamento Regional Metropolitano, posto que vinha ocupando desde ser afastado do II Batalhão de Polícia Militar em Campina Grande.

“Eu tenho razões para suspeitar que existe uma possibilidade dessa exoneração ter motivação política, pelo fato de, no passado, ter sido ajudante de ordens do ex-governador e atual candidato ao Governo, Cássio Cunha Lima”, revelou Souza Neto. Mas, pontuou que não lhe cabe fazer qualquer julgamento em relação iniciativa do governador: “Cargos de confiança são prerrogativa do governador.”


Lúcio Flávio chama RC de anti-político e critica “sensação de insegurança”

O ex-secretário Lúcio Flávio Vasconcelos (Casa Civil), um dos primeiros aliados do governador Ricardo Coutinho, voltou a postar no Facebook críticas ao socialista. Lúcio Flávio deixou o Governo do Estado, após uma desgastante relação com RC, que culminou quando foi demitido da Chefia de Gabinete por telefone.

Lúcio Flávio chamou o ex-aliado de “anti-político”, e se isto tinha um certo charme, hoje não tem mais: “Não tem mais efeito entre os eleitores mais esclarecidos…” também criticou o comportamento de RC por conta do “clima de tensão permanente com todas as categorias do funcionalismo público”. Por fim, atacou a questão da violência…


Ricardo centra fogo em Cássio usando aliados com o mote de “ficha suja”

O senador Cássio Cunha Lima terá de conviver com esse fantasma durante toda a campanha. Quando o ex-secretário e presidente do PSB de Campina Grande, Fábio Maia, afirmou que ele é ficha suja, essa é apenas a ponta do iceberg do que ainda poderá vir, como efeito de seu rompimento e todas as mágoas que dai resultaram, na relação com Ricardo Coutinho.

E há elementos que não podem ser desconhecidos: Cássio foi realmente cassado, inclusive mais de uma vez. Não foi atingido pela Lei da Ficha Limpa em 2010, porque a legislação ainda não estava em vigor. Agora, em 2014, a sua candidatura certamente será questionada na Justiça, pelos adversários, como RC e seus aliados, e até pelo Ministério Público.


Veneziano participa de jantar com Dilma em Brasilia e ajusta detalhes da aliança com PT

Mais de 40 lideranças do PMDB, entre os quais o senador Vital Filho e o ex-prefeito Veneziano, pré-candidato ao Governo do Estado, participaram do jantar oferecido pela presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Jaburu, essa terça-feira (dia 27). No cardápio, o principal acepipe foi, obviamente, o fortalecimento da aliança do PMDB com o PT nos Estados. Ela citou a Paraíba.

Durante a conversa com Vital e Veneziano, a presidente Dilma sinalizou a importância da união dos partidos da base aliada, em torno da chapa Veneziano e Lucélio, como plataforma para oferecer um palanque forte à sua reeleição na Paraíba. Com isso, o PT deverá intensificar conversações com partidos da base aliada, como PSC, PP e até PTB para compor a coligação.