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RC se recusa a comentar rompimento de Cássio

O governador Ricardo Coutinho não assimilou ainda o rompimento do senador Cássio Cunha Lima, apesar de ser a crônica de um rompimento anunciado. Pelo menos foi o que demonstrou, durante passagem por Sousa, nesta segunda-feira (dia 24). Ao ser indagado pela Imprensa sobre a decisão de Cássio, Ricardo se recusou a comentar.

Na verdade, RC repete o comportamento recorrente de algumas entrevistas, em que se recusa a falar sobre assunto que não lhe interessa. Vários repórteres foram constrangidos pelo governador. Foi o que aconteceu em Sousa, esta manhã. Ricardo simplesmente se recusou a comentar do assunto, e se retirou da entrevista, deixando os jornalistas frustrados.


Fim da linha: Cássio decide ser candidato e prega entrega dos cargos do PSDB no Governo

O senador Cássio Cunha Lima nem precisou consultar a vidente que aparece nesta foto (cartaz no poste), para afirmar, há poucos instantes, que deve ser mesmo candidato a governador nas eleições de outubro. O tucano aproveitou para pontuar que defende a imediata entrega de todos os cargos de primeiro escalão que seu partido tem no Governo Ricardo Coutinho.

Sua decisão, pelo visto, sela o rompimento definitivo com o governador. Há poucos dias, durante um encontro em Pernambuco, o governador Eduardo Campos chegou a fazer um apelo a Cássio para manter o apoio à reeleição de Ricardo, e ele foi taxativo ao afirmar que sua decisão de disputar o Governo do Estado era irreversível, “não tem mais volta”.


Ricardo sonda Maranhão para disputar o Senado em sua chapa

O governador Ricardo Coutinho telefonou, há poucos dias, para o ex-senador Zé Maranhão, a quem sondou sobre a possibilidade do peemedebista disputar o Senado em sua chapa. A ligação foi, inicialmente, para desejar recuperação a Maranhão, mas na sequência RC afirmou que ele deveria disputar o Senado e não a deputação federal.

“Podermos trilhar caminhos comuns, sua candidatura a senador seria imbatível, sua liderança ainda é muito forte em todo Estado”, propôs Ricardo. Maranhão revidou: “Não tem como trilharmos caminhos comuns, porque meu partido tem um candidato a governador, que é Veneziano, a menos que você renuncie à reeleição para apoiar nosso candidato.”


Deu na Folha: PSDB deve entregar nas próximas horas cargos no Governo RC

O governador Ricardo Coutinho, aparentemente, se antecipou, ao exonerar o tenente-coronel Sousa Neto, do II Batalhão de Polícia Militar (Campina Grande). O oficial, como se sabe, tem estreitas ligações com o senador Cássio Cunha Lima. Mas, a verdade é que o PSDB deve entregar nas próximas horas todas os cargos que tem no Governo RC.

Quem traz a informação é a Folha de São Paulo (edição deste sábado – dia 22). Com o título “Divórcio”, o Painel da Folha traz: “O PSDB deve entregar os cargos da gestão de (Ricardo Coutinho) amanhã e (Cássio) Cunha Lima cogita disputar o Governo. A Paraíba fazia parte do pacto de não agressão entre (Eduardo) Campos e Aécio Neves.”


Licitação do Viaduto do Geisel é anulada por irregularidades

A obra do chamado Viaduto do Geisel, anunciada recentemente, com todas as pompas pelo governador Ricardo Coutinho, corre o risco de não iniciar este ano. É que o processo de licitação acaba de ser anulado, após a comissão técnica encontrar “ocorrência de inconsistências na planilha orçamentária”. Há suspeitas de superfaturamento.

A obra foi anunciada pelo governador RC dia 23 de janeiro último, quando assinou a autorização para a licitação. O Viaduto do Geisel compreende investimentos da ordem de R$ 31.348.747,29, sendo R$ 13,5 milhões do Estado e R$ 17,8 milhões do Ministério das Cidades. Mas, havia questionamentos técnicos em relação ao terreno da Central de Polícia, que fica ao lado, onde deveria passar uma das alças.


Em caso de rompimento quem ficará na bancada girassol?

Muitos leitores têm indagado ao Blog como ficaria a bancada do governador Ricardo Coutinho, no caso de um rompimento do senador Cássio Cunha Lima. Bem, é difícil afirmar com segurança. Hoje, Ricardo tem entre 16 a 17 votos. Alguns sem muita convicção, mas enfim. Na verdade, boa parte dos “seus” deputados é simpatizante do senador.

Vamos combinar: em caso de rompimento, dificilmente o governador manterá em sua base deputados como Domiciano Cabral, Assis Quintans, Branco Mendes, Antônio Mineral, Carlos Dunga, João Gonçalves, João Henrique, Léa Toscano e vai por ai. Há quem aposte que sua bancada vai se resumir a oito deputados. No melhor das hipóteses.

E quem seriam? Após ouvir vários deputados, eis o que o Blog apurou…


Quinta de fogo: servidores acampam em frente à Granja Santana

O Fórum dos Servidores iniciam na tarde desta quinta-feira (dia 20) mobilização em frente à Granja Santana. Eles pretendem acampar na residência oficial do governador, com faixas e cartazes, para denunciar o “desmantelamento do serviço público provocado pelo senhor governador Ricardo Coutinho, em prejuízo dos paraibanos”.

Há a ideia, inclusive, de mobilizar novamente os servidores com o bloco “Quero Morar na Granja”, criado ano passado para ironizar as compras milionárias de lagosta, camarão, papel higiênico de R$ 59, e outros itens do escândalo da Gastança na Granja. A manifestação está marcada para iniciar às 15h. Mas, o governador vai perder “a festa”, porque deve estar em Campina nesse horário.


Ex-candidato do PSOL critica “tratamento desrespeito” do governador

Ex-candidato ao Senado, em 2010, e a vereador, em 2012, o militante do PSOL Marcos Dias lamentou, através das redes sociais, que o Governo Ricardo Coutinho tente “conquistar a simpatia dos paraibanos falando em números e obras, quando na verdade a grande insatisfação e a rejeição a esse Governo é fruto do tratamento humilhante e desrespeitoso…”

Dias pontua que o governador só pensa no que pode “resultar em votos”, e não consegue dialogar com a sociedade: “A Paraíba precisa de um Governo que além de obras, trate o povo com respeito, que dialogue”. O ex-candidato lamenta as demissões do início do Governo, e destaca que falta a RC “falar olhando nos olhos.”


Se Cássio romper e houver três candidatos Ricardo vai pro segundo turno?

Muitas conjecturas se tem feito nos últimos dias, ante comentários cada vez mais firmes do rompimento do senador Cássio Cunha Lima com o governador Ricardo Coutinho. Obviamente, Cássio ainda pode não romper, o que poucos acreditam. Mas, e se confirmar o rompimento, qual o cenário político do dia seguinte visando as urnas de outubro?

Antes que alguns apaixonados se exaltem, é oportuno destacar que esse comentário também é apenas uma conjectura, mas fundada na atual realidade eleitoral. As disputas ao Governo, habitualmente, não comportam quatro candidaturas dos partidos chamados tradicionais. No máximo três e mais uma das esquerdas, ai compreendendo PSTU, PSOL, PCO e outros.

Nesse cenário, o rompimento de Cássio fará acender luzes amarelas no bunker do governador RC, por óbvias razões, e no seio das oposições, tipo PMDB, PT e Blocão. Mas, se as oposições se unirem em torno de um candidato, e houver três candidaturas fortes, Ricardo corre sério risco de não ir pro segundo turno.


Ex-secretário diz que PT virou “Casa de Mãe Joana” e PCdoB vive se oferecendo por cargos

Muito instigante o comentário do ex-secretário Ademir Alves de Melo, professor doutor do Centro em Ciências Jurídicas da UFPB, sobre as esquerdas na Paraíba. Ademir questiona a falta de autoridade no PT, “uma casa de Mãe Joana”, para impedir a nomeação de militantes ao Governo Ricardo Coutinho, e desanca literalmente com o PCdoB, que vive “farejando cargos”.

“Quem pode levar a sério os partidos de “esquerda” na Paraíba?”, indaga Ademir. “Quanto ao PCdoB, os seus dirigentes continuarão rondando o Palácio da Redenção (já que foram enxotados de vez da aproximação com a Prefeitura).” Aliás, quanto ao PCdoB, o ex-secretário é impiedoso, afirmando que o partido vive “oferecendo os seus prestamos no balcão de negócios”.