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O ano se encerra com especulações em torno dos paraibanos, o senador Vital Filho, e o ministro Aguinaldo Ribeiro. O senador Vital volta a ser especulado para compor a equipe da presidente Dilma Rousseff. Já o ministro Aguinaldo deverá deixar o Ministério das Cidades para disputar o Governo do Estado. Diz o jornal O Globo.

Aliás, vários jornais trouxeram, no final de semana, informação de que o PMDB não abre mão de indicar um dos dois ministérios, Integração Nacional ou Cidades. E seria para Vital. Mas, obviamente, há obstáculos. O PP quer manter o Ministério das Cidades, que ficará vago com a iminente saída de Aguinaldo Ribeiro.

Antes da realização do PED (Processo de Eleições Diretas), a antiga direção do PT (Rodrigo Soares) mandou recado aos militantes que ocupam cargos no Governo Ricardo Coutinho, indicados pelo deputado Luiz Couto, avisando que teriam de sair. Não surtiu efeito. Couto disse que os cargos eram de indicação do governador e que ele foi apenas consultado. Não iria pedir pra que saíssem.

Após a eleição, a nova direção fez o mesmo alerta, avisando que poderiam ser punidos casos insistissem em se manter no Governo. Foi dado inclusive um prazo. Mas, novamente, eles fizeram ouvidos de mercador. Agora, o presidente Charlinton Machado, não apenas renova o alerta, como estende a ameaça aos petistas que ocupam cargos na gestão do prefeito Romero Rodrigues (Campina).

Dois parlamentares paraibanos pontuam entre os dez melhores do Congresso Nacional, no chamado “ranking do progresso”, que é realizado pela revista Veja, há três anos. O ranking leva em nove eixo de atuação parlamentar, que vão da diminuição na carga tributária, combate à corrupção ao aperfeiçoamento das relações trabalhistas no País.

Vital Filho, com nota 7, figura na 8º posição, no Senado. Já na Câmara Federal, o deputado Manuel Júnior vem em 9º, com nota 8. Ambos do PMDB. Ainda pela Paraíba, o senador Cícero Lucena figura em 11º, com nota 6,4. O Major Fábio, do PROS, vem em 17º. Armando Monteiro, do PTB (PE), lidera no Senado, enquanto Onofre Agostini (PSD-SC) é o primeiro pela Câmara Federal.

O ex-deputado Walter Brito escapou por pouco de ser alvejado, na porta de sua casa, na noite desse sábado. Dois bandidos que estavam numa moto pararam Walter, quando ele chegava em casa, em Campina Grande, apontando uma espingarda. Visivelmente nervoso, o bandido pediu sua carteira e celular, e ameaçou atirar, caso ele esboçasse qualquer reação.

O incidente foi denunciado por seu filho, Walter Neto, nas redes sociais. “Por pouco não tivemos ontem uma fatalidade na nossa família, meu pai foi assaltado por dois bandidos armados numa moto na porta de casa!” Disse Walter Neto. Há poucos dias, a deputada Daniella Ribeiro foi assaltada duas vezes num mesmo restaurante, também em Campina Grande.

O governador Ricardo Coutinho bem que ainda tentou reagir, orientando o procurador-geral Gilberto Carneiro recorrer da decisão do Supremo Tribunal Federal. Mas, pelo visto, resolveu recuar para evitar um prejuízo maior. Pelo menos foi o que deixou a entender, nesta sexta (dia 20), o secretário Gustavo Nogueira (Planejamento), em relação às mudanças na Lei Orçamentária Anual.

Gustavo admitiu ter convocado a equipe técnica da Secretaria para iniciar os ajustes determinados pelo Supremo, quanto à dotação orçamentária da Defensoria Pública do Estado. Como se sabe, o impasse sobreveio quando o governador decidiu cortar cerca de R$ 17 milhões da dotação orçamentária da Defensoria Pública do Estado, revoltando a categoria.

A pendenga sobre a Lei Orçamentária Anual (LOA) promete entrar para o próximo ano, depois que o governador Ricardo Coutinho decidiu recorrer da decisão do Supremo de manter suspensa a sua votação, até que ele reponha os recursos retirados da Defensoria Pública. A arenga inspirou comentário do ex-secretário Ademir Alves de Melo (Planejamento): “RC age como capitão do mato”.

Em declarações à Coluna, Ademir lamenta a insistência do governador em desconhecer a legislação e até se indispor com o Supremo: “O governador Ricardo Coutinho procrastina solução já definida, atrasa a aprovação da LOA e enxovalha a imagem da Paraíba, nos meios políticos e jurídicos, onde existe o facho do bom-senso iluminando as cabeças regentes.”

Conforme já vinha anunciando, nos últimos dias, o PSC decidiu lançar, na manhã chuvosa desta sexta-feira (dia 20), a pré-candidatura do deputado Leonardo Gadelha a governador. Segundo os dirigentes do partido, faz parte da estratégia do Blocão os três partidos apresentarem suas opções para, em fevereiro, escolher o nome que será o candidato em definitivo.

Como se sabe, há duas semanas, o PT apresentou Nadja Palitot. Houve algumas reações, então o PSC decidiu lançar Leonardo Gadelha, que já vinha tendo o nome especulado. Agora, dentro da estratégia montada, resta ao PP. O personagem mais especulado do partido é o ministro Aguinaldo Ribeiro (Cidades) que, pelo menos até agora, tem desconversado sobre o assunto.

O ano vai encerrando e segue a polêmica em torno da candidatura ou não do senador Cássio Cunha Lima. Na semana passada, o tucano fez severas críticas à área de segurança do Governo Ricardo Coutinho, não compareceu ao jantar oferecido na Granja Santana, mas, logo em seguida, disse ser aliado de RC. Apesar de afirmar que o PSDB tem direito de lançar candidato.

Agora, o Jornalista Cláudio Humberto publica, em sua coluna de hoje (dia 20), a informação de que presidenciável Aécio Neves estaria pressionando no sentido de convencer o senador a ser candidato ao Governo da Paraíba em 2014. O vai-e-vem de informações tem causado urticária em alguns agentes públicos e abalos sísmicos no Palácio da Redenção.

O desembargador José Ricardo Porto acaba de acionar judicialmente o secretário Waldson de Sousa (Saúde) por crime de improbidade administrativa. O secretário descumpriu seguidas recomendações da Justiça para fornecer remédio (Bacalutamida) a um portador de carcinoma prostático (câncer), o desembargador resolveu acionar a Procuradoria de Justiça.

Em seu despacho, o desembargador enfatiza: “O postulante padece de câncer, diagnóstico que necessita de tratamento urgente e eficaz em razão da ação agressiva da doença no organismo do ser humano.” Na primeira decisão, a Justiça havia determinado multa diária de R$ 300, enquanto o secretário não atendesse a recomendação. Como não atendeu, a multa foi a R$ 1 mil.

Mais uma vitória do procurador Eduardo Varandas (Trabalho). O Governo do Estado publicou, no Diário Oficial de hoje (dia 20), a contratação temporária de médicos, de diversas especialidades, para atuarem nas unidades de saúde pública. A medida acata a decisão do Ministério Público do Trabalho, que determinou o cancelamento de todos os contratos com as cooperativas médicas nas unidades estaduais da Paraíba.

A decisão do Governo avaliza o entendimento do procurador Varandas, que tem insistindo na ilegalidade da terceirização da Saúde. As contratações dos profissionais de saúde estão orientada pelo inciso IX do art. 37 da Constituição Federal e do inciso XIII do art. 30 da Constituição estadual, surgindo pela necessidade temporária de excepcional interesse público.