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O tempo fechou entre o senador Vital Filho e o secretário Waldson de Sousa (Saúde). Tudo começou quando o senador anunciou recursos junto ao Ministério da Saúde para a construção de nove UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) na Paraíba. Na sequência, Waldson de Sousa acusou o peemedebista de ter mentido.

Na manhã desta sexta (dia 19), o senador decidiu revidar a acusação do secretário. Em nota assinada por sua assessoria, Vital lamenta a postura deseducada do secretário, usando “palavras inapropriadas para um secretário de Estado”. Adiante, pontua que o anuncio das UPAs talvez seja despeito pelo fato de não ser sido o Governo a anunciar o benefício.

O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba deverá marcar, para breve, nova eleição em Pombal. É que o Tribunal Superior Eleitoral acaba de negar os embargos de declaração, que foram interpostos pela prefeita Polyana Feitosa, após decisão da Corte de impugnar o registro de sua candidatura. O acórdão com a decisão foi publicado, nesta sexta (dia 19), pelo TSE.

Polyana foi impugnada, porque, um novo mandato caracterizaria uma re-reeleição, o que é vedado pela legislação vigente. Ocorre que, em 2004, seu ex-esposo Jairo Feitosa foi eleito prefeito. Ele faleceu dentro do mandato. Na eleição seguinte, em 2018, Polyana se elegeu prefeita, estabelecendo um segundo mandado com parentesco de primeiro grau.

Toda vez que se publica um ranking no Brasil, os paraibanos ficam de cabelo em pé. Quando o assunto é violência ou economia, então, é sempre de tirar o fôlego. Nos últimos dias, a Revista Exame trouxe a relação dos Estados que mais geraram empregos no ano. A Paraíba figurou como terceiro pior Estado do País: perdeu mais de nove mil empregos em três meses.

Agora, o jornal O Globo traz o ranking dos Estados que estão no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal em gastos com pessoal. E eis a Paraíba na lanterninha novamente. O Estado ultrapassou o limite da LRF, passou de 49% (ano passado) para 49,83 e lidera o desempenho negativo no Nordeste, que traz Pernambuco (45,19%), Alagoas (47,41%), Rio Grande do Norte (48,01%) e Sergipe (48,27%).

Segundo a reportagem, a Paraíba “pode sofrer punições, como não receber recursos federais ou contrair empréstimos.”

A ex-secretária e ex-candidata Tatiana Medeiros protocolou, junto ao Ministério Público, um pacote de dez denúncias contra a Prefeitura de Campina Grande. Entre elas, figuram a demissão em massa de servidores, em contrapartida à contratações sem concurso público: “A atual gestão está desmontando o sistema de Saúde de Campina Grande.”

O promotor Luciano Maracajá, que recebeu as denúncias, se comprometeu a apurar “todas elas e com o rigor necessário”. Segundo Tatiana, “a população tem sido penalizada por conta de decisões tomadas pela atual administração municipal. Essas denúncias são no sentido de que se tomem as providências, para garantir os melhores serviços à população”.

Ganhou repercussão nacional a demissão do Coronel Jarlon Cabral Fagundes do cargo de chefe do Estado Maior Estratégico, o terceiro na hierarquia militar. Segundo o Segundo o Uniblogbr, blog de divulgação dos policiais de todo o País, Jarlon foi demitido pelo governador Ricardo Coutinho, em retaliação por defender as promoções de mil policiais.

Diz a o blog dos policiais: “Diário Oficial do dia 17 de número 15212, na página 10, consta o ato 6389 do governador Ricardo Coutinho exonerando o coronel Jarlon Cabral Fagundes como retaliação a participação do oficial no evento político, onde ele cobrou com veemência explicações para a protelação das promoções de mil militares.”

Acho, meu caro Paiakan, que o Brasil precisa de um presidente como o ministro Joaquim Barbosa. Não faz nem uma semana que ele denunciou conluio de magistrados com advogados, para avexar ou retardar processos, e eis que explodiu na Paraíba a Operação Astringere, da Polícia Federal, resultado de uma investigação sobre… conluio entre juízes e advogados.

Joaquim Barbosa para presidente do Brasil. Quem teve coragem de peitar um ex-deputado que renunciou ao mandato para não ser cassado, quem julgou com pulso forte o Mensalão e quem, especialmente, não tem medo de melindrar seus colegas de magistratura para condenar a gastança no Judiciário e denunciar a imoralidade do conluio entre advogados e magistrados merece meu voto.

Há algo de muito estranho na Paraíba. Um dia após defenestrar Moacir Barbosa, irmão do prefeito Romero Rodrigues, da presidência da AESA, o governador Ricardo Coutinho decidiu acomodá-lo na Secretaria Executiva de Interiorização, que é titulada pelo ex-prefeito Carlos Antônio. Moacir irá substituir o polivalente em demissões, Fábio Maia.

A demissão de Moacir havia levantado muitas especulações, inclusive de um cisma envolvendo o governador e o senador Cássio Cunha Lima. Afinal, como se sabe, Moacir admitiu a possibilidade de disputar a deputação federal, na eleição de 2014.

Tem se tornado muito insalubre a profissão de jornalista na Paraíba, que já tem o abominável precedente de Paulo Brandão. Além dos notórios casos de perseguição por parte dos poderosos de plantão, ainda subsiste a prática da intimidação e até ameaça. Foi o que ocorreu, na manhã desta quinta (dia 18) com o blogueiro Dércio Alcântara.

Durante um café da manhã, no Restaurante Canelli, Dércio foi ameaçado pelo ex-prefeito Francisco Dutra Sobrinho, o Barão (Brejo do Cruz), que também estava no local acompanhado de sua esposa, a prefeita Polyana Feitosa (Pombal), e respaldado por um segurança. Conforme relato de Dércio, o ex-prefeito avisou que o blogueiro poderia “se dar mal”, caso continuasse a publicar matérias contra ele

Há poucos dias, o Hospital Regional de Patos virou manchete depois que as equipes do SAMU procuraram a Delegacia de Polícia, para prestar queixa contra a falta de médicos e atendimentos, que vinha gerando a morte de pacientes. Agora, o Conselho Regional de Medicina (CRM-PB) decidiu interditar a UTI do hospital.

Segundo o diretor de Fiscalização do CRM, Eurípedes Mendonça, a UTI, que conta com apenas cinco leitos, não dispunha de um deles exclusivo para o isolamento, que é condição indispensável para o seu pleno funcionamento. A interdição ocorreu na noite desta quarta (dia 17), após a constatação dessa e outras irregularidades.

O governador Ricardo Coutinho estaria dando o troco no senador Cássio Cunha Lima, após descobrir que ele está inelegível para 2014. Como também sabe que o tucano não vota no ex-prefeito Veneziano, RC está convencido de que terá o voto de Cássio para sua reeleição, de graça. É a síntese do novo artigo do professor Jônatas Frazão.

Diz Frazão: “Juntando as peças do quebra-cabeça, vimos que, coincidentemente, depois do dia 11 de abril (dia da decisão do TSE sobre a pretensa inelegibilidade de Cássio), quando Ricardo Coutinho teve a certeza de que Cássio estava blefando em relação a 2014, decidiu colocar o guizo no senador.” O que justificaria a demissão de aliados do tucano.

Confira o artigo na íntegra…