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Deu na Folha: Gastança na Granja será apurada pelo Ministério Público

A primeira-dama, Pâmela Bório, está de volta ao noticiário nacional, por conta do escândalo da gastança na Granja Santana. A Folha de São Paulo traz, em sua edição desta quarta-feira (dia 23), que, após comprovação do TCE, os gastos serão apurados pelo Ministério Público.

Com o título “Gastos de primeira-dama da Paraíba serão apurados”, a reportagem da Folha cita que a primeira-dama da Paraíba “comprou artigos de cama, banho, bebê e decoração no valor de R$ 18.575, sem licitação, segundo o TCE”. E relaciona alguns artigos adquiridos.

É a terceira vez em uma semana que a Paraíba está no noticiário nacional. A primeira foi a reportagem da revista IstoÉ, que trouxe os dados fornecidos pelo TCE, com as compras exageradas de mais de 17 toneladas de carne, lagosta e camarão, entre outros.


Gastança da Granja: Lúcio vai permanecer após linchamento de Aracilba?

A dúvida é se a secretária Aracilba Rocha (Finanças) falou em seu nome pessoal, ou respaldada pelo governador Ricardo Coutinho. Mas, o fato é que ela promoveu, publicamente, o linchamento do seu colega Lúcio Flávio (Casa Civil), porque, segundo ela, foi incompetente para administrar as despesas da Granja Santana, e envolver o governador e a 1ª dama, Pâmela Bório, num escândalo nacional.

Como também a dúvida é saber se o secretário Lúcio Flávio Vasconcelos subscreveu toda a gastança da Granja Santana por vontade própria ou recebendo uma determinação do governador ou de Pâmela. Ou terá praticado tudo apenas na ânsia agradar ao governador e a 1º dama, como seus próprios colegas de Governo tanto ironizam nos bastidores, tal o desvelo como trata tudo que diz respeito a RC?


Aguinaldo desmente RC e mostra quem tem prestígio com Dilma

Pode se dizer que o ministro Aguinaldo Ribeiro (Cidades) deu um traço no governador Ricardo Coutinho, nesse episódio da vinda da presidente Dilma Roussef. Nos últimos dias, RC vinha se apresentando como pai da criança dessa visita. Marcou data e chegou até a montar uma agenda, em que definiu o roteiro priorizando apenas obras de interesse do Governo.

Aguinaldo foi cirúrgico. Primeiro, afirmou desconhecer a data anunciada pelo governador. Depois, para não deixar dúvidas, revelou que a visita só ficou definida, para 1º de março, depois de sua audiência com a presidente Dilma em Brasília. Mostrou, sem meias palavras, quem tem realmente prestígio com Dilma, e ainda desautorizou o governador publicamente.


Secretário de RC pede novo adiamento para explicar gastança na Granja

O secretário Lúcio Flávio (Casa Civil) pediu mais um adiamento para apresentar sua defesa, no caso dos gastos excessivos da Granja Santana, que foram descobertos após auditoria do Tribunal de Contas do Estado. O conselheiro Umberto Porto, relator do processo, atendeu pedido do secretário e estendeu o prazo, que venceria nesta terça (dia 22), de sua defesa até 1 de fevereiro.

Dados da auditoria realizada pelo TCE lastrearam as reportagens da IstoÉ e Folha de São Paulo, que causaram repercussão nacional, apontando os gastos com carne de 1ª, lagosta, camarão, papel higiênico ao preço de R$ 59,90 e a compra de 460 latas de farinha láctea, além de outros artigos finos para o filho do governador Ricardo Coutinho e a primeira-dama, Pâmela Bório.

Ao ser ouvido pela reportagem da Folha, Lúcio confirmou as compras noticiadas pela Imprensa, que chamaram atenção da mídia nacional, mas alegou que foram todas legais: “Tudo do relatório nós compramos. Chama a atenção, mas está dentro da lei. Não há como não ter despesas com a primeira-dama, que não tem cartão corporativo.” Declaração que teria desagradado ao governador.


Secretário tem até esta 3ª para apresentar defesa mas confirma gastos na Granja

Encerra nesta terça-feira (dia 22), o prazo dado pelo Tribunal de Contas do Estado para o secretário Lúcio Flávio (Casa Civil) apresentar sua defesa em relação à auditoria realizada por técnicos da Corte, que apontou indícios de irregularidades nas compras da Granja Santana. Dados dessa auditoria lastrearam as reportagens da IstoÉ e Folha de São Paulo, que causaram repercussão nacional.

Ao ser ouvido pela reportagem da Folha, Lúcio confirmou as compras noticiadas pela Imprensa, que chamaram atenção da mídia nacional, mas alegou que foram todas legais: “Tudo do relatório nós compramos. Chama a atenção, mas está dentro da lei. Não há como não ter despesas com a primeira-dama, que não tem cartão corporativo.” Declaração que teria desagradado ao governador.


Gastança na Granja: Galdino diz que Folha e IstoÉ foram usados pela oposição

O governador Ricardo Coutinho, aparentemente, escalou o secretário Adriano Galdino (Casa Civil), para apresentar sua defesa quanto à reportagem da Folha de São Paulo, sobre a gastança na Granja Santana e as extravagâncias da primeira-dama, Pâmela Bório. Mas, em vez de defender o Governo, Galdino preferiu culpar “os deputados de oposição”.

Foi, certamente, a defesa mais pífia produzida pelo Governo RC. Difícil imaginar que os deputados da Paraíba tenham toda essa influência para pautar um jornal como a Folha de São Paulo, com circulação nacional acima de 1,2 milhão de leitores. De forma que, em vez de explicar, o chefe da Casa Civil perdeu ótima oportunidade de oferecer as explicações que os paraibanos tanto esperam.


Sindifisco aprova paralisação contra reajuste nanico de RC

Está saindo do forno o primeiro efeito colateral do recente reajuste nanico anunciado pelo governador Ricardo Coutinho: os servidores do Fisco aprovaram, na última sexta-feira (dia 18), uma paralisação de advertência no próximo dia 31 de janeiro. Os servidores ficaram indignados com o aumento de 5% (em duas parcelas) oferecido à categoria.

A maior revolta do pessoal do Fisco é que, desde janeiro de 2011, o Governo RC vem se recusando a pagar o subsídio da categoria, uma lei aprovada ainda no Governo Cássio II e cumprida ao longo do Governo Zé Maranhão III. Segundo Victor Hugo, presidente do Sindifisco, “o Governo empurrou o aumento sem dialogar, de forma ditatorial”.


Folha publica gastança na Granja e extravagâncias de Pâmela

Quando a Imprensa da Paraíba publicou o escândalo da gastança na Granja Santana e as extravagâncias da primeira-dama, Pâmela Bório, o governador Ricardo Coutinho desdenhou dos jornalistas, insinuando que estavam mentindo. Quando a IstoÉ trouxe a mesma reportagem, o governador afirmou que a revista tinha se vendido para fazer a publicação.

O que dirá o nosso ínclito, preclaro e insigne governador com a reportagem da Folha de São Paulo? Dirá que o jornal está mentindo ou que se vendeu, ou procurará ser mais criativo? De qualquer forma, finalmente a Paraíba ganhou uma reportagem de página inteira no mais prestigiado jornal do País… Com o escândalo da Granja e Pâmela.

A reportagem cita o caso da gastança: “De acordo com o documento (do TCE), Pâmela encomendou sem licitação produtos de cama e banho e acessórios para um quarto de bebê. Pediu orçamentos às lojas e priorizou seu gosto pessoal, em vez do menor preço, diz o relatório…”

Confira reportagem na íntegra…


Anísio diz que vinda de Dilma mostrará que obras no Estado são do Governo Federal

“O que seria do governo de Ricardo Coutinho se não fosse o governo da presidente Dilma Roussef? É isso que a presidente virá mostrar em sua visita à Paraíba nos próximos dias.” A afirmação foi feita pelo deputado petista Anísio Maia, para quem todas as obras de RC “ou são de seus antecessores, ou do Governo Federal, não há nada de novo”.

“Quando a Paraíba elegeu Ricardo Coutinho, esperava que ele fizesse algo de novo. Mas, o que estamos vendo é um governo de repetição, desumano, perseguidor e muito atrasado”, diz o deputado petista.


TCE nega omissão na denúncia da IstoÉ e confirma Umberto Porto com relator do processo

“O Tribunal de Contas do Estado não está omisso em relação a essa denúncia da revista IstoÉ. O processo está tramitando dentro da normalidade. Ocorre, no entanto, que os processos em tramitação na Corte têm seu rito próprio. Até a sua conclusão, o TCE não tem como se pronunciar, não deve”. Foi o que afirmou ao Blog o conselheiro Fábio Nogueira, presidente do Tribunal.

“Inclusive as notícias produzidas pela mídia se deram a partir do material produzido pelo Tribunal de Contas do Estado. Então, estamos fazendo a parte que nos cabe. O TCE não está omisso. Nem silencia. É compreensível que haja certa ansiedade em setores da sociedade, que esperam rápido desfecho, mas é preciso seguir com prudência”, acrescentou o presidente.

O processo tem como relator o conselheiro Umberto Porto, escolhido por sorteio.