
Uma declaração dada pelo senador Alessandro Vieira (MDB-SE), relator da CPI do Crime Organizado, causou abalos nos tribunais superiores, em Brasília, especialmente o Supremo Tribunal Federal.
Durante sessão, da CPI, Vieira criticava um suposto esquema de venda de sentenças no STJ e a carona do ministro Dias Toffoli, do STF, em um jatinho do empresário Luiz Osvaldo Pastore, junto com advogado do Banco Master, em viagem à Lima, para assistir a partida entre Flamengo e Palmeiras.
Foi duro: “Nós temos ministros que acham normal, cotidiano, caronas em jatinho, jatinho pago pelo crime organizado, notoriamente pelo crime organizado, não é surpresa. ‘Descobri hoje que era crime organizado’. Não, o cara sabe que é crime organizado.”
E ainda: “Então, entra no jatinho, vai para uma viagem paga pelo crime organizado, acessa um evento de luxo pago pelo crime organizado, se hospeda, come, bebe, pago pelo crime organizado, e retorna a Brasília para julgar na nossa Corte Superior”.
E arrematou: “Este é um País que já teve presidente preso, que já teve ministro preso, senador preso, deputado preso, governador preso, prefeito, vereador, mas ainda não teve ministro dos tribunais superiores. E me parece que este momento se avizinha”. O momento foi registrado pelo jornal Estado de Minas.
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