CORREIÇÃO DO MP Mãe de Bruno Ernesto questiona apuração do Jampa Digital e de assassinato do seu filho
A servidora Inês Ernesto do Rego, mãe do jovem Bruno Ernesto, assassinado em fevereiro de 2012, participou, nesta segunda (dia 11), dos trabalhos ora realizados de correição no Ministério Público da Paraíba. Inês estranhou junto aos membros do Conselho Nacional do Ministério Público a demora para apuração do escândalo do Jampa Digital e as investigações em torno do assassinato de seu filho.
Segundo Inês, “é muito estranho que um escândalo ocorrido em 2010, que chegou a ser manchete nacional no Fantástico (Rede Globo), não teve qualquer resultado jurídico, com julgamento dos responsáveis, num dos escândalos mais vergonhosos da Paraíba, onde os recursos públicos foram jogados fora num programa de Internet de graça que teve de tudo, como superfaturamento, e nunca funcionou”.
Com respeito ao assassinato de seu filho, Inês estranhou que, mesmo tendo a família elucidado que a arma e as munições utilizadas foram adquiridas pelo Governo do Estado, “nunca tenha havido um pronunciamento oficial por parte do Governo e o MP não sabe informar como a arma e as balas foram usadas no crime, que claramente teve indícios de execução”.
Correição – Segundo o CNMP, o objetivo da correição é avaliar se as instituições do Ministério Público estão devidamente estruturadas para atender com efetividade às carências sociais. “Também será observado se os membros e servidores estão atuando de forma harmônica e coordenada para produzir resultados práticos para a sociedade”, diz nota do Conselho. A correição foi marcada para os dias 11, 12 e 13.
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