Foi tumultuada, como tem sido habitual, a sessão desta quinta-feira (04/12), da CPMI do INSS. Tudo após o deputado Van Hatten (Novo) protocolar um requerimento para convocar o empresário Fábio Luís, o Lulinha, filho do presidente Lula, para explicar denúncia de que teria recebido uma mesada de R$ 300 mil.
A denúncia foi resultado da delação à Polícia Federal de Edson Claro, um dos envolvidos no esquema de fraudes no INSS. Ainda segundo Edson Claro, o conhecido “Careca do INSS” (Antônio Carlos Camilo Antunes) também teria feito um pagamento de R$ 25 milhões para Fábio Luís.
Levado à votação pelo plenário, o requerimento foi derrobado pelo placar de 19 a 12 votos. A maioria atendeu pedido do Palácio do Planalto, que orientou o voto contra, tachou chamou o depoente de “bandido” e acusou a oposição de tentar mudar o foco da CPMI.
Único deputado da Paraíba integrando a CPMI, o deputado Cabo Gilberto (PL) voltou pela convocação, e lamentou o resultado: “O Governo não quer que as investigações avancem, não quer apurar, sobretudo agora diante de indícios da participação de um filho do presidente, como já tinha um irmão também.”
