Curiosidade pós impeachment: família real brasileira aciona Supremo contra decisão favorável a Dilma
O impeachment de Dilma Rousseff não acabou, por conta da não inabilitação da ex-presidente votada pelo Senado. Há várias reações. Porém, uma das mais, digamos, curiosas, vem de pessoas que se dizem descendentes da família real brasileira. Membros do grupo protocolaram com um mandado de segurança no STF (Supremo Tribunal Federal) para tentar suspender a decisão do Senado.
A ação foi impetrada nesta quinta (dia 1), e tem como patrocinador o empresário Luiz Philippe de Orleans e Bragança. Além de se dizer da realeza brasileira, o empresário é um dos líderes do movimento Acorda Brasil, favorável ao impeachment.
Segundo a revista IstoÉ, “o grupo pede para suspender a decisão do presidente do STF, Ricardo Lewandowski, de aceitar um destaque proposto pelo PT e “fatiar” as votações. O argumento é que isso feriu de morte da Constituição Federal… A Constituição Federal foi rasgada! Primeiramente o destaque foi inconstitucional, pois a CF coloca como decorrência da cassação do mandato, a perda dos direitos políticos.”
“O impeachment e a inabilitação são indissociáveis”, pontua a ação. Os signatários da iniciativa argumentam ainda que “a Constituição não permite interpretação quanto à dissociação da perda do cargo em relação à inabilitação por oito anos para o exercício da função pública”.
Já havia, até o final da tarde desta quinta (dia 1), nove ações questionando o fatiamento do julgamento do impeachment e especialmente a votação da inabilitação da ex-presidente Dilma.