DE NOVO A BRAISCOMPANY Força tarefa cumpre mandados contra alvos da empresa que movimentou R$ 2 bilhões

Segue rendendo o escândalo catapultado pela BraisCompany. A Polícia Federal e o Ministério Público Federal deflagraram, na manhã desta terça (26/09), a Operação CTO que investiga crimes contra o sistema financeiro e contra o mercado de capitais.

Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão em Campina Grande e Lagoa Seca. Os alvos devem responder pelos crimes contra o sistema financeiro, cujas penas somadas passam dos 12 anos de reclusão e multa.

Trata-se de uma sequência da Operação Halving, dando continuidade à investigação que tem como alvo a Braiscompany, empresa especializada em criptoativos. Nos últimos quatro anos foram movimentados valores equivalentes a aproximadamente R$ 2 bilhões em criptoativos em contas vinculadas aos suspeitos.

Investigações – De acordo com as investigações, a BraisCompany captava investidores sob a promessa de investimentos em criptomoedas com retorno de 8% ao mês. Mas, no final do ano passado e início de 2023, começou a atrasar os repasses, levando os investidores denunciarem o caso no Ministério Público.

Houve a deflagração da Operação Halving, agora na 4ª etapa, e desde o início já cumpriu oito mandados de busca e apreensão e dois de prisão temporária, mas os sócios não foram encontrados. As ações da PF aconteceram na sede da empresa e em um condomínio fechado, em Campina Grande, e em uma das filiais, em João Pessoa e em São Paulo.

Operação – O nome da operação, abreviatura de Centro Tático Operacional, é uma alusão ao setor da empresa onde atuavam os traders, denominado como CTO, onde seriam gerados os lucros que permitiriam os pagamentos prometidos em propaganda.