DE VOLTA ÀS AULAS Organização social que fatura R$ 117,2 mi do Estado e está na mira do MPF nega ter contratado sobrinho de Livânia
A direção nacional da Ecos (Espaço, Cidadania e Oportunidades Sociais), no Rio de Janeiro, acionou o Blog, esta quinta (dia 11), para afirmar que Lucas Vinicius Leite da Silva, sobrinho da ex-secretária Livânia Farias, não foi nomeado para comandar a organização social, a partir de Campina Grande, conforme informação constante entre agentes públicos, especialmente em Sousa.
A Ecos, como se sabe, terceirizou a administração de 318 escolas estaduais, desde a gestão Ricardo Coutinho, no valor R$ 117,2 milhões, ano. Junto com outra organização social, o Insaúde (Instituto Nacional de Pesquisa e Gestão em Saúde) o custo da operação chega a R$ 234 milhões, para gerir mais de 600 escolas da rede estadual.
O detalhe é que, em fevereiro deste ano, o Ministério Público Federal abriu inquérito para investigar a contratação das duas organizações sociais. A investigação foi determinada pelo procurador da República, Antônio Edílio Magalhães Teixeira, a partir de indícios de irregularidades na terceirização das escolas estaduais em valores elevados e ainda a quarteirização de serviços, contratando outras empresas sem licitação.
O caso está na mira da força tarefa do Gaeco (Ministério Público da Paraíba), na esteira da Operação Calvário.
Nota – Em nota enviada ao Blog, a Ecos pontuou: “A organização social Ecos (Espaço, Cidadania e Oportunidades Sociais) esclarece que Lucas Vinicius Leite da Silva nunca pertenceu ao quadro de colaboradores da instituição e solicita a retificação da reportagem. Informamos que todos os contratados pela Ecos passam por rigoroso processo seletivo.” A nota é assinada pela assessora Priscilla Keller.