A Assembleia vivenciou um dia quente, nessa terça-feira (19/08), com o embate entre os deputados Manoel Ludgério (PSDB) e Wallber Virgolino (PL).
Tudo começou quando Ludgério fazia a defesa de uma legislação mais rigorosa contra a exploração sexual de crianças e adolescentes. Num certo momento, entendeu que estava sendo algo da galhofa de Wallber que, segundo ele, estava rindo de suas palavras. Então, tachou o colega de “frouxo”.
“É porque um crime como esse não chegou na sua casa. Vossa Excelência (dirigindo-se a Wallber) quer ser a palmatória da verdade em todo canto, mas comigo tem um freio. Vossa Excelência é frouxo, você sabe disso. Seu pai já dizia que você é frouxo, e ridicularizando um discurso como esse, faz vergonha”, disse Ludgero.
Wallber revidou, dizendo que a postura de Ludgério foi desrespeitosa e incompatível com o cenário da Assembleia: “Eu não sou moleque. Tenho minha história, tenho minha trajetória, e não aceito esse tipo de ataque pessoal dentro desta Casa. Ele pode me chamar de frouxo, mas não de corrupto. Agora, ele é corrupto.”
E arrematou: “Cada um aqui foi eleito para representar o povo, e o mínimo que precisamos manter é a dignidade dos nossos mandatos. Espero que o deputado reflita e se retrate. Divergência política é normal, mas ataque pessoal não pode ser a regra.” E assim segue o debate na Assembleia.
