DEFINIÇÕES PARA 2022 – MDB confirma apoio à reeleição de João, esquerdas devem ir com Cartaxo e oposição avalia entre Romero, Pedro e Cássio
Outubro de 2022 ainda está um tanto distante, mas já existem algumas definições na praça quanto a disputa pelo governo do Estado. Pelo menos no desenho.
O MDB confirmou, no final da semana passada, durante reunião da cúpula do partido, seu compromisso com a candidatura à reeleição do governador João Azevedo.
As esquerdas, após constituírem a Unidade Democrática (PT, PV, PT, PSB, Rede, PCdoB e UP) e com a sinalização de Luciano Cartaxo, devem seguir a sua eventual candidatura ao governo, em 2022.
A indefinição fica por conta da oposição, que ainda avalia quem, dentre Romero Rodrigues, Pedro Cunha Lima e Cássio Cunha Lima, deverá ser lançado candidato, no próximo ano.
De qualquer forma, este é o cenário que se projeta para 2002, caso nenhum fato novo de grandes proporções surgir até lá, fazendo, eventualmente, emergir opções como Daniela ou Aguinaldo Ribeiro.
João – No caso de Azevedo, ainda reinam incertezas de que virá o próximo desdobramento da Operação Calvário, após a busca e apreensão que ele sofreu no final de 2019.
Também há o desafio de mostrar, na prática, seu distanciamento com Ricardo Coutinho, talvez um dos políticos paraibanos por esses tempos.
Cartaxo – A estratégia de Cartaxo, muito provavelmente mira uma candidatura casada à do ex-presidente Lula, que sempre teve muito prestígio no Nordeste.
Pesa contra Cartaxo o fato de não conseguir formar uma base política consistente, além das suspeitas remanescentes depois que deixou de ser candidato ao governo do 2018.
Oposições – A pré-candidatura de Romero, como se sabe, foi atingida pela denúncia Calvário e, com certeza, sofrerá o desgaste natural decorrente de ter se tornado réu.
Pedro Cunha Lima tem tentado criar uma identidade própria, mas pode acabar sendo tragado pela extrema polarização política no País, que terá desdobramentos na Paraíba.
Cássio Cunha Lima, dos três, é, aparentemente, o mais consistente. Tem voo próprio, mantém ainda um exército de seguidores e só depende de si para ser candidato.