Deputado diz que Governo RC embarga obras por perseguição política e para causar prejuízos a Campina
Campina Grande volta ao epicentro de mais uma polêmica política. Há poucos dias, a pretexto de que o piso tinha valor histórico, apesar de feito há pouco mais de dez anos, o Governo do Estado, através do Iphaep (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado), embargou as obras de revitalização e modernização da Praça da Bandeira, a mais emblemática da cidade.
O prefeito Romero Rodrigues lamentou a inciativa do Governo Ricardo Coutinho, que estaria tentando impedir o avanço da cidade, com vários embargos de obras, como ocorreu com a revitalização do Cine Capitólio, dentre outras. Queixa similar externou o deputado Bruno Cunha Lima na Assembleia: “É pura perseguição a Campina. O governador nem faz (as obras), nem deixa que a Prefeitura faça.”
E emendou: “Quando é para atrapalhar, o Estado é pródigo, mas para atender as demandas reais da população, a resposta do Governo se arrasta. (o açude) Boqueirão está com apenas 11% de sua capacidade e estamos cada vez mais perto de um colapso que vai atingir toda uma região, enquanto o Governo insiste em dizer que Campina tem água até janeiro de 2017, como se já não vivêssemos em um racionamento que atinge cinco dos sete dias da semana.”
Segundo Bruno, o objetivo do governador parece ser de causar realmente dano a Campina: “Veja o caso do Cine Capitólio. O embargo das obras afugentou os investidores que iriam, em parceria com a Prefeitura, construir cinemas, bibliotecas e uma série de outros equipamentos que enriqueceriam a cena histórica e cultural campinense.”