Deputados “provocam” Ministério Público para apurar denuncias de Renato Martins sobre corrupção no Governo RC
Se o Ministério Público do Estado precisava de “provocação” para apurar as denúncias do vereador Renato Martins de corrupção no Governo do Estado, não precisa mais. Os deputados Tovar Correia Lima (PSDB), Camilla Toscano (PSDB), Renato Gadelha (PSC), Dinaldo Wanderley (PSDB), João Henrique (DEM) e Janduhy Carneiro (PTN) protocolaram petição cobrando a apuração das denúncias, junto ao procurador-geral de Justiça, Bertrand Asfóra.
Logo após a denuncia do vereador, o procurador João Geraldo afirmou que não iria se pronunciar sobre as denúncias, enquanto o Ministério Público não fosse acionado. Agora, a provocação já ocorreu, e os deputados esperam que o MP cumpra a sua parte de investigar os fatos em profundidade, uma vez que as denúncias atingem pessoas do alto escalão girassol.
Denúncia – Como se sabe, na semana passada, alguns áudios atribuídos ao vereador Renato Martins (PSB) caíram nas redes sociais e incendiaram a praça política. Em suas declarações, Renato parlamentar não poupa quase ninguém do alto escalão girassol, e mira especialmente na secretária Livânia Farias (Administração), no ex-secretário Tibério Limeira e na deputada Estela Bezerra.
Num dos áudios, revela a “corrupção de Livânia que bancou a campanha de Tanilson”,filho do deputado Edmilson Soares. Segundo ele, tudo somado “ao roubo que Tibério (Limeira) fez, ele e Estela (Bezerra), eles que saquearam o dinheiro do Estado ao longo de quatro anos, inclusive com Kroll, com uso de muita tecnologia, inclusive vendendo laboratório para a Educação.”
Mais: “E vendendo aparelhos de nota fiscal pra órgãos comerciais. Estabelecimentos comerciais foram obrigados a trocar o aparelho de R$ 500 por R$ 3 mil, comprando de empresas ligadas à Kroll, com o intermédio da deputada Estela Bezerra, deputada corrupta, e, claro, uma deputada corrupta fez um vereador corrupto pra poder ter silêncio na Câmara (Municipal)”.
Noutro áudio, Renato acusa o procurador-geral do Estado, Gilberto Carneiro, de efetuar uma compra superfaturada de carteiras, no rumoroso Caso Desk, sendo que, segundo o vereador, as carteiras sequer foram distribuídas nas escolas.
CONFIRA OS ÁUDIOS…