Desafio do novo iPad é enfrentar a concorrência
A Apple está de novo na praça para dar uma resposta à concorrência. Apesar do seu iPad 2 ser o líder nas vendas do mercado de tablets, nos últimos meses era visível o crescimento de concorrentes de peso como a Samsung, com seus modelos Galaxy, a Motorola com o Xoom, além de Sony, Acer, Asus e outros, todos utilizando o sistema Android, do Google.
Pra se ter uma ideia, no último trimestre de 2011, a participação do iPad Apple era de 57,6%, contra 39,1% de tablets com o sistema do Google. O detalhe é que, há dois anos, quando lançada a primeira versão, o aparelho da maça detinha 96% do mercado. Desde então, os tablets da concorrência vêm ocupando cada vez mais espaços.
O desafio seria apresentar um novo modelo do iPad com detalhes mais revolucionários que o anterior, e mais avançado que a concorrência. iPad 3, new iPad ou iPad 2S, a Apple deixou para o consumidor batizar o novo aparelho. Há, evidentemente, avanços em relação ao modelo anterior, porém, à primeira vista, nada de muito extraordinário.
Bem, há uma melhoria substancial na qualidade da tela, com a tecnologia Retina Display, que é capaz de simular a textura das superfícies exibidas, com 9.7 polegadas. O chip processador é novo, com gráficos quad-core. Mas, no design é perceptível que o novo iPad ficou mais largo e passou a pesar (635 gramas) um pouco mais que o iPad 2.
O novo iPad foi lançado nas duas cores tradicionais, branco e preto, e novas versões de conectividade, com suporte a redes 3G HSPA e 4G LTE. Diferente das outras versões, no novo modelo poderá compartilhar a rede com outros aparelhos graças a nova função Personal Hotspot, que habilita o tablet para operar como um roteador Wi Fi, certamente uma boa inovação. Os preços estão cerca de US$ 100 mais salgados, nos vários modelos, em comparação ao iPad 2.
Quem já tem um iPad, certamente não é ainda hora de fazer upgrade, quando se compara as duas versões. E para quem ainda não tem, a sugestão é que deva avaliar os modelos de outros fabricantes, como o Galaxy da Samsung, que já trazem praticamente os mesmos recursos, preços inferiores e, especialmente, usam o Android, um sistema aberto, com milhares de aplicativos gratuitos.