Destino de Agra pode ser o PPS para apoiar Nonato Bandeira e ser candidato em 2014

O assunto foi comentado, há dois meses, quando o jornalista Nonato Bandeira, pré-candidato a prefeito pelo PPS, esteve em Brasília, para tentar estancar uma sangria em sua postulação. A sangria foi provocada por uma ofensiva do governador Ricardo Coutinho junto a direção nacional do PPS, quando reivindicou a retirada da candidatura de Nonato, em troca de mais espaço do partido em seu Governo.

Avisado da operação, Nonato voou para Brasília e conseguiu o compromisso do presidente do PPS, Roberto Freire, de manter a sua candidatura. Na ocasião, Freire teria solicitado a intervenção de Nonato para tentar filiar o prefeito Agra no partido, ao tomar conhecimento dos estremecimentos entre ele e o governador RC. Sondado, Agra teria admitido a hipótese, caso fosse preterido dentro do PSB.

Depois das convenções, setores do ricardismo informaram ao Blog que o prefeito Agra teria procurado o presidente do PSBm Edivaldo Rosas, para tentarem uma reagluninação de forças. Mas, até onde se pode apurar, Agra foi desdenhado. O máximo de esperanças que recebeu foi que, ao retornar de sua viagem ao exterior, o governador abriria um espaço em sua agenda, desde que fosse pra ele anunciar apoio a Estelizabel Bezerra.

Nesse interregno (!), a secretária Roseana Meira (Saúde), que se encontrava viajando, retornou a João Pessoa. E, pelo que circula nos bastidores, teria um papel fundamental na decisão do prefeito deixar o PSB e seguir para uma outra legenda. A preço de hoje, deve ser mesmo o PPS, onde ficará livre para apoiar a candidatura de Nonato Bandeira, com quem guarda maiores identidades políticas.

Dentro da operação de filiação ao PPS estaria o compromisso de entregar o comando estadual do partido ao prefeito, para que possa construir uma alternativa de candidatura em 2014. Em princípio, seria a deputado federal. Mas, partidários de Agra revelaram, há poucos instantes, que ele pode dar “voos mais altos”, admitindo a possibilidade de uma candidatura majoritária e “até mesmo bater de frente com Ricardo”