Diretora acusada de coagir alunos por causa da denúncia de violência e abandono de escola estadual
O Blog trouxe, há poucos dias, postagem sobre a violência em educandários da rede pública, citando o caso da Escola Estadual Pedro Lins Vieira de Melo (Mangabeira – João Pessoa), onde, segundo pais de alunos, “é frequente a invasão de traficantes, também a venda de drogas, várias salas estão desativadas”, e há até o registro de pessoas usando as salas desativadas “para fazer sexo” (https://goo.gl/ttVefd).
Bem, o Blog acaba de receber a seguinte mensagem: “Bom dia Helder. As adolescentes (suspeitas de terem enviado as informações) estão sendo coagidas e ameaçadas. Quem avisou da matéria à Rosinha (diretora Maria José Costa Pinto) foi a gerente da primeira região de ensino Wleyka Quirino. Nós não te contamos tudo…” E segue o relato de mais denúncias.
“Em 2014 o Estado entregou 30 netbooks à escola. 27 netbooks foram roubados. De dentro da sala da direção. Ela (a diretora) sabe quem foi, mas não declara no inquérito. Houve roubo dos teclados, mouses e estabilizadores da sala de informática, uma TV de plasma, DVD e mesas do Projeto Alumbrar. O laboratório de robótica doado pelo Estado”, a lista é longa.
Diz ainda: “Sumiu um roteador de uma das salas de aula, no valor de R$ 3,8 mil que a gestora não sabe dizer onde está.”
Caso dos livros – “A Coordenação Pedagógica, na semana de reuniões que antecedem as aulas, pediu aos professores que dessem o nome dos livros que eles queriam usar no ano letivo 16/17 e essa lista foi entregue a Rosinha para ser protocolada na primeira região”, segue com outra denúncia.
“Quando os livros chegaram, eram outros totalmente diferentes dos que haviam sido pedidos pelos professores. Para justificar, rosinha disse que a primeira região já tinha um acerto com uma editora. Isso se caracteriza como uma espécie de máfia do livro didático. É muito grave”, arremata.
O Blog tentou falar com a direção da Escola no número 3218-5184, mas não obteve sucesso.