DO LEITOR Servidor da UEPB diz que João mantém política de Ricardo Coutinho de perseguição com silêncio de Reitoria e sindicatos
O Blog tem aberto espaço para seus leitores, como é o caso, agora, de João Lima, da Universidade Estadual da Paraíba. Na mensagem enviada, ele estranha noticiário indicando que o governador João Azevedo tenha restaurado a autonomia da UEPB, que foi retirada pelo ex Ricardo Coutinho. Ele lamenta também que a Reitoria os sindicatos se mantenham em silêncio.
Caro Helder, sou leitor assíduo do seu blog e dentre as leituras verifiquei postagem relativa a mudança de postura do governo no diálogo com os servidores e agora um possível entendimento com a categoria do fisco. Entre tantas outras, essa mudança de postura parece ser latente, ou seja, o retorno do diálogo com as diferentes categorias e uma pretensa garantia de seus direitos.
No entanto, o mesmo não tem sido conferido aos servidores da UEPB, que amargam desde 2017 com a suspensão/congelamento de suas progressões funcionais, tanto vertical como horizontal, garantidos no PCCR das categorias dos professores e dos técnicos administrativos, porem suspensos devido a um decreto do Governo, à época do Ex Gov Ricardo Coutinho, que tem sua vigência e seus efeitos até hoje, prejudicando os servidores e retirando um direito garantido por lei, sem falar da ausência de aumento durante esses anos passados, previstos em lei, cuja data-base também tem sido desrespeitada.
Referido decreto afronta a lei de autonomia administrativa e financeira da UEPB, porem, estranhamente nunca foi questionado pelos sindicatos, reitoria da uepb ou mesmo MP e TCE.
O que causa maior estranheza, é que o mesmo tratamento não tem sido conferido as diferentes categorias do estado, uma vez que todos permanecem com seus direitos a progressão conferidos e aplicados conforme previsto nos seus pccr´s, em especial os servidores da educação e agora agentes penitenciários etc. Mas a herança é fruto da cisma e perseguição do antigo governador com a UEPB e permanece até os dias atuais com o novo governo João Azevedo.
Ao que parece o assunto uepb, em especial seus servidores, cujos direitos e garantias têm sido atacados frontalmente, é tratado em segundo plano, tanto pelo governo como pela própria reitoria e seus pretensos representantes sindicais, pois não se concebe tamanha afronta a direitos básicos dos servidores, garantidos por lei e totalmente desrespeitado pelos seus governantes sem qualquer ação enérgica para combate tamanha ilegalidade.
A síntese do bloqueio pode ser conferida no link abaixo, cujos desbloqueios (“fruto de entendimentos políticos”) alcançou os anos de 2015, 2016 e 2017, permanecendo os bloqueios e fruição dos seus direitos desde 2018 até os dias atuais, atingindo em especial os novos concursados que tomarem posse em 2018 e seguem frustrados em suas funções, sem valorização funcional, salarial, condição de trabalho e com a mitigação de seus direitos antes garantidos em lei (mas sem aplicação) sem qualquer perspectiva de melhora ou solução definitiva dessas questões, nem tampouco representantes políticos verdadeiramente dispostos a lutar pelos direitos dos servidores e garantir verdadeiramente a autonomia da nossa universidade estadual.