Eleição sem compra de votos, não
Quando foi candidato a prefeito de Campina Grande, em 1988, o economista Edvaldo do Ó procurou formar uma base com apoio de líderes comunitários.
Num almoço com José Irineu, Edvaldo filosofou: “Eu vou iniciar, nesta campanha, uma nova prática política.” Irineu: “É mesmo, doutor Edvaldo, e qual é?” Edvaldo: “Vamos acabar com esta história de comprar votos.”
Irineu, se levantando: “Bem, doutor Edvaldo, é melhor o senhor deixar pra próxima campanha!” Edvaldo: “Oxente, e por quê?” Irineu: “Porque nesta campanha não dá mais tempo. Os eleitores já estão todos apalavrados…”