ELEIÇÕES 2022 Pesquisas apontam que Lula venceria Bolsonaro na disputa pela Presidência, mas 30% não votariam em nenhum dos dois
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A menos que haja um colossal erro combinado de institutos de pesquisa, meu caro Paiakan, o presidente Bolsonaro está experimentando, neste momento, talvez o pior momento de seu governo.
Há cerca de dez dias, o Idec (criado por ex-funcionários do Ibope) trouxe números, em que, se as eleições fossem agora, Lula teria 49% da intenção de votos e venceria facilmente Bolsonaro, que teria apenas 23%, dentre as 2.0002 pessoas entrevistadas.
No último final de semana, em meio às manifestações de petistas e assemelhados pelo País, uma pesquisa CNT aponta que Lula foi citado por 41,3% dos 2.002 entrevistados, contra 26,6% das citações por Bolsonaro. As duas pesquisas praticamente se equivalem.
Nesta última, um dado a mais: indagados sobre o desempenho pessoal do presidente Bolsonaro, 62,5% dos entrevistados disseram reprovar o presidente e outros 33,8%, afirmaram aprovar.
Pelo visto, têm surtido efeito a massiva propaganda contra ao presidente, além do florescer de várias denúncias, como a compra de vacinas com suspeitas de propinas e, mais recentemente, o áudio de uma ex-cunhada de Bolsonaro falando de rachadinhas em gabinete de deputado federal.
O momento é, no contraponto, o melhor cenário para Lula, desde que teve suas condenações anulados por graça de Gilmar Mendes e a turma do Supremo Tribunal Federal. Resta saber se Lula ainda tem espaço para crescer, ou está sendo catapultado pelas boas notícias do Judiciário e o mau momento de Bolsonaro.
O detalhe é que nas duas pesquisas opções da chamada Terceira Via, como Ciro Gomes, Mandetta ou Dória, não apresentam desempenho animador. Pelo menos a preço de hoje. No quesito da rejeição, pela pesquisa CNT, a Lula é rejeitado por 44,5%, enquanto a de Bolsonaro, bate nos 61,8%.
E, por último, uma informação emblemática: segundo a pesquisa CNT, 30,1% preferem um candidato que não seja ligado a Jair Bolsonaro, nem a Lula.