O QUE ELES TÊM EM COMUM São inaceitáveis as agressões de Bolsonaro a jornalistas como também eram as de Ricardo Coutinho
É incompreensível que alguém possa comemorar as grosserias que o presidente Bolsonaro tem cometido contra jornalistas. Nem se trata de questão ideológica. Trata-se de desrespeito mesmo. O que se viu, nos últimos tempos, é um exemplo de barbárie e incapacidade para convivência democrática.
Se o presidente não quer responder a uma pergunta (e ele deveria responder a todas), basta não falar. Mas, agredir como tem feito é um absurdo. A sinalização que o presidente dá é que, no seu governo, vale tudo para intimidar jornalistas, constrangendo, humilhando e ofendendo.
Não se trata de questão ideológica, porque a Paraíba também tem testemunhado nos últimos a forma igualmente desrespeitosa com o ex Ricardo Coutinho trata jornalistas em suas coletivas. Basta perguntar algo que desagrade ao ex-governador, para reagir com a habitual grosseria.
Foram várias suas vítimas e em inúmeras ocasiões, afora a ameaça de surra de varas e chibatas. Sem falar, é claro, das intimidações com centenas de processos. E Ricardo Coutinho se dizia de esquerda, o que, aliás, era apenas ficção para enganar desavisados. Agora se vê.
Então, não podemos concordar que gestores públicos tratem jornalistas com desrespeito. Nem de direita, nem de esquerda.