EM CAMPINA Justiça decide que post de Arthur Bolinha não caracterizou gesto de supremacia e nega pedido do PSol
A Justiça Eleitoral em Campina Grande pedido do PSol para impugnar a candidatura de Arthur Bolinha (Novo), por suposta prática de supremacia.
Diz a decisão da Justiça: “A priori, o vídeo com símbolo de “ok”, sem nenhuma fala associada ou contexto ligado a discurso de ódio, não remete, nesse momento processual, à conclusão para prática de ilícito”.
E ainda: “Analisando os presentes autos, não se verifica a probabilidade do direito invocado, visto tratar-se de um gesto, que, no caso em tela, não pode ser inequivocamente associado a discursos de ódio ou ideologias racistas/discriminatórias.”
Por fim, afirma que, “deve-se tomar um cuidado especial para não tirar conclusões precipitadas sobre a intenção de alguém que usou o gesto.”
“A decisão da juiza, reflete o propósito da postagem, mostrar o 30, sem nenhuma pretensão de qualquer outro objetivo”, comemorou Arhur Bolinha, após a decisão.
Pra entender – Em sua ação, o PSol pedia cassação da candidatura de Arthur Bolinha, bem como aplicação de multa, retirada do ar de propaganda ilegal, e investigação criminal. O partido acusou o candidato do Novo de ter publicado em seu Instagram foto de um gesto atribuído a supremacistas brancos.
Arhur Bolinha, em sua defesa, disse estranhar a ação, uma vez que o gesto faria parte do seu marketing de campanha para popularizar o número 33 e o OK de sua candidatura.
