EM CAMPINA… PSol pede impugnação da candidatura de Arthur Bolinha por gesto considerado “supremacista” em redes sociais
Mal começou a campanha em Campina Grande e eis que já se inicia a guerra entre candidatos do segundo pelotão. O PSol ajuizou representação eleitoral por propaganda irregular contra o candidato a prefeito Artur Bolinha (Novo). Na representação, o partido pede aplicação de multa, retirada do ar de propaganda ilegal, investigação criminal e cassação do registro de candidatura de Arthur.
Motivo: o PSol entendeu que uma postagem (um vídeo) do candidato do Novo era um gesto atribuído a supremacistas brancos. O advogado Olímpio Rocha, do PSol, vê semelhança com o que já fez Filipe Martins, ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro, que, inclusive, chegou a ser preso por causa do símbolo.
“A veiculação desse tipo de símbolo em propaganda eleitoral não só é incompatível com os princípios da democracia e da igualdade, mas também configura violação da legislação eleitoral, ao propagar ideias racistas e de ódio, atingindo diretamente a dignidade de grupos raciais e étnicos, principalmente de Campina Grande, onde o Representado postula a Prefeitura”, postula o advogado.
A Representação tramita na 17ª Zona Eleitoral de Campina Grande, e pede que a candidatura do empresário seja cassada, além de aplicada multa pela propaganda irregular, como também requer a instauração de investigação policial para apuração de crimes preconceitos raça e cor, em razão da publicação do gesto extremista. Agora, a Justiça Eleitoral vai analisar a Representação e decidirá se acata ou não os pedidos do PSol.
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