EM NOTA… PT fala em “jornada democrática”, reconhece vitória e Gleisi deve irá à posse de Maduro na Venezuela
A Direção Nacional do PT decidiu se antecipar quanto a uma posição oficial do Governo Lula e reconheceu, meu caro Paiakan, a “vitória” de Maduro na Venezuela, meio a muitos protestos contra o resultado da eleição anunciado pela Comissão Eleitoral.
Em nota oficial, o partido “saúda o povo venezuelano pelo processo eleitoral” e diz que o pleito foi uma “jornada importadora, democrática e sóbria… é importante que o presidente Nicolás Maduro, agora reeleito, continue o diálogo com a oposição, no sentido de superar os graves problemas da Venezuela, em grande medida danos por sanções ilegais…”
O detalhe é que, meu caro Paiakan, o PT não toma qualquer decisão, sobretudo dessa envergadura, sem o aval do presidente Lula. A menos que a presidente Gleisi Hoffmann (PR) tenha assumido uma postura de independência em relação ao líder petista. O MST também emitiu nota reconhecendo a eleição de Maduro: “A democracia venceu.
Pelo que circula no partido, meu caro Paiakan, a deputada Gleisi Hoffmann deverá participar da posse de Maduro em seu terceiro mandato, como ocorreu em 2019. Caso, obviamente, sua reeleição seja reconhecida, diante dos protestos e também de todo o repúdio de vários países, especialmente da América Latina.
CONFIRA ÍNTEGRA DA NOTA DO PT…
O PT saúda o povo venezuelano pelo processo eleitoral ocorrido no domingo, dia 28 de julho de 2024, em uma jornada pacífica, democrática e soberana. Temos a certeza de que o Conselho Nacional Eleitoral, que apontou a vitória do presidente Nicolás Maduro, dará tratamento respeitoso para todos os recursos que receba, nos prazos e nos termos previstos na Constituição da República Bolivariana da Venezuela. Importante que o presidente Nicolás Maduro, agora reeleito, continue o diálogo com a oposição, no sentido de superar os graves problemas da Venezuela, em grande medida causados por sanções ilegais. O PT seguirá vigilante para contribuir, na medida de suas forças, para que os problemas da América Latina e Caribe sejam tratados pelos povos da nossa região, sem nenhum tipo de violência e ingerência externa.