Empresa citada pelo TCE nega superfaturamento e desvio de dinheiro em contrato com Cruz Vermelha no Trauma
O Blog acusa recebimento de nota da empresa Dimpi Gestão de Saúde, a propósito de recente alerta do Tribunal de Contas do Estado, recomendando a Cruz Vermelha gaúcha rescindir contrato com a fornecedora, após a constatação de irregularidades, como superfaturamento e desvio de dinheiro público. Na nota, a Dimpi nega participar de irregularidades no Centro de Imagens do Trauma, que administra.
Irregularidades – Dentre as irregularidades apontadas pelo conselheiro André Carlo Pontes, relator, consta “a necessidade de avaliação ou, conforme o caso, a rescisão dos contratos celebrados entre a Cruz Vermelha e as empresas Chilleer Serviços, Engemed Engenharia e Consultoria, Eiquip Soluções em Equipamentos Médicos, Dimpi Gestão em Saúde, e Gastronomia Nordeste Com. E Serv. De Alimentos”. (mais em https://goo.gl/esTbVF)
CONFIRA A ÍNTEGRA DA NOTA DA DIMPI
A Dimpi Gestão em Saúde LTDA vem a público se pronunciar sobre alerta emitido pelo Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) com recomendações às empresas que prestam serviços ao Hospital de Emergência e Trauma, em João Pessoa.
Somos uma empresa com 10 anos de experiência no mercado e cuidamos do Centro de Imagem do Hospital de Trauma desde setembro de 2016, onde encontramos um serviço totalmente desorganizado, analógico e sem compromisso com tempo de resultados. Hoje, atuamos de forma digital e realizamos uma média de 10 mil exames por mês, sendo que todos eles podem ser vistos em qualquer parte do hospital e são arquivados digitalmente.
Usamos tecnologia de ponta e os resultados dos exames saem em uma média de 15 minutos. Contamos com profissionais que emitem os laudos por telerradiologia, garantindo maior agilidade e precisão no diagnóstico. Além disso, temos uma preocupação com meio ambiente, o que se reflete na implementação de ações específicas, como a adoção de equipamentos ecologicamente corretos.
Outro fato que precisa ser esclarecido é em relação ao valor que nos é pago pelo serviço. O relatório inicial do TCE não levou em consideração os gastos altos com os médicos de telemedicina e nem tão pouco com os investimentos realizados em equipamentos de tecnologia de informação como servidores e computadores, além de mobiliário e piso na reforma do Centro de Imagem. Estamos falando de um serviço de alta complexidade onde não se levou em conta o que se gasta para medir a radiação dos ambientes e dos funcionários.
Além disso, temos custos com o armazenamento dos exames digitais e distribuição desse material pelo hospital, investimentos para melhorias na prestação de serviços, gastos com uniformes e equipamentos de proteção individual, entre outros.
Vale destacar que fomos a única empresa que pediu para participar e apresentar defesa em todos os processos que tratam do serviço público prestado no Hospital de Trauma. O próprio TCE-PB negou esse pedido por entender que não seríamos parte interessada. Passamos também por auditoria externa independente da Russell Bedford International que comprova toda a nossa lisura e seriedade nos processos que realizamos.
Por fim, informamos que estamos à disposição para encaminhar qualquer informação e que também estamos colaborando com a intervenção na unidade hospitalar.