Empresa denuncia que Operação Espectro foi “esquema repugnante e criminoso” montada para beneficiar lobistas

Um espectro seque rondando a recente Operação Espectro, da Polícia Civil, que resultou na prisão de uma empresária (da Renavin), sob alegação de liderar um esquema de R$ 5 milhões contra o Detran. Há poucos dias, o ex-superintendente Rodrigo Carvalho levantou graves questionamentos sobre a lisura da operação, contestando seu envolvimento no suposto esquema.

Agora, a diretoria da empresa Renavin emitiu nota ainda mais dura, em que denuncia “a absurda ilegalidade (da operação) cometida por um delegado da Policia Civil de Campina Grande, fora de sua jurisdição”. Citou ainda que a operação estaria “viciada em arbitrariedades e ilegalidades… esquema repugnante e criminoso”. A operação, diz a nota, teria sido montada para beneficiar lobistas de uma outra empresa.

A empresa seria a “Taos Brasil Vistoria Veicular Ltda – ME”, “coordenada pelo Sr. Juan Demetrio, marido da delegada da Policia Civil de Campina Grande, Drª. Mairam Moura e Fernando Simão de Oliveira Filho, lobista conhecido que atua na Educação e Saúde do Estado, os mesmos montaram estrutura nos municípios de João Pessoa (vizinho a sede do Detran-PB), Campina Grande e Cajazeiras para prestação dos serviços de inspeção ambiental veicular e vistoria automotiva ao Detran-PB, sem sequer obter qualquer, autorização previa do órgão estadual de trânsito paraibano”.

Confira nota na íntegra:

“Em respeito a vocês sociedade da Paraíba, principais beneficiados pela prestação dos serviços da Renavin, pela comodidade, rapidez, conforto e segurança tecnológica de nossas vistorias veiculares, expomos nossa indignação contra a absurda ilegalidade cometida por um delegado da Policia Civil de Campina Grande, que fora de sua jurisdição, coordenou uma operação por suposto indicio de crimes: “fraude a licitação, sonegação fiscal e corrupção ativa e passiva”, a chamada operação “espectro” de 18/12/2015.
1) Causa estranheza o fato do atual superintendente do Detran-PB, ser um delegado da Policia Civil, amigo intimo do delegado de Campina Grande que coordenou a operação “espectro”, viciada em arbitrariedades e ilegalidades, estranho também o fato do juiz que autorizou a operação ser também o juiz da cidade de (Itaporanga), cidade natal do referido delegado que coordenou a operação, ainda deixa sem compreensão o fato dessa operação ter sido supervisionada pelo atual secretário de Segurança Pública da Paraíba que não observou a incompetência jurisdicional do referido delegado, pois o inquérito deveria ter corrido na cidade de João Pessoa-PB;
2) É também estranho o fato de a mais de seis meses uma empresa chamada “Taos Brasil Vistoria Veicular Ltda – ME”, coordenada pelo Sr. Juan Demetrio, marido da delegada da policia civil de Campina Grande, Drª. Mairam Moura e Fernando Simão de Oliveira Filho, lobista conhecido que atua na educação e saúde do estado, os mesmos montaram estrutura nos municípios de João Pessoa (vizinho a sede do Detran-PB), Campina Grande e Cajazeiras para prestação dos serviços de inspeção ambiental veicular e vistoria automotiva ao Detran-PB, sem sequer obter qualquer, autorização previa do órgão estadual de trânsito paraibano.
a) Link Site da empresa “Taos”: (https://www.facebook.com/TaosBrasil-Vistoria-Veicular-Ltda-916177651792587);
b) “Juan Demetrio marido da delegada Mairan Moura” (https://www.facebook.com/juan.demetrios?fref=ts);
3) Nos bastidores dessa sórdida operação ilegal, existem informações de que o atual superintendente do Detran-PB, juntamente com alguns servidores do órgão, estariam recebendo vantagem ilícita para criar uma armadilha dentro do órgão contra a empresa legalmente credenciada Renavin, ainda utilizando-se da respeitada Policia Civil do Estado da Paraíba que foi enganada, através de dados distorcidos para criar uma operação criminosa contra a empresa legalmente credenciada, com o intuito de beneficiar a empresa “Taos Brasil Vistoria Veicular Ltda – Me”;
4) Em um dos trechos da decisão do Tribunal de Justiça da Paraíba, datada de 25/12/2015, disse que a operação “espectro” tratou-se de um “Absurdo Constrangimento Ilegal” anulando os mandados de prisão emitidos contra a proprietária e o diretor da empresa, demonstrando mais ainda a arbitrariedade e ilegalidade cometida contra a empresa Renavin e o povo paraibano utilizador dos serviços.
5) Diante desse claro esquema repugnante e criminoso armado contra a empresa Renavin, registramos e reconhecemos a competente Policia Civil da Paraíba e os dignos servidores do Detran-PB, que foram usados por agentes criminosos que se utilizaram de suas posições para perpetrar sua ganancia, tentando enganar a sociedade para obter vantagem ilícita em face dessa operação criminosa para beneficiar outra empresa, o que por uma força celestial não obteve êxito.
Informamos a população paraibana a quem respeitamos, que todos os nossos serviços encontram-se em perfeito funcionamento, mesmo diante de toda essa sujeira a qual através das competentes ações judiciais, representações criminais junto ao ministério publico e órgãos de fiscalização, provaremos nossa inocência e “a verdade prevalecerá !!!”.
João Pessoa, PB em 29/12/2015.
Diretoria da Renavin/PB.”

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