EMPURRANDO COM A BARRIGA… PT adia pela enésima vez decisão sobre eleição em João Pessoa e Cida insiste em ser única candidata
Estava marcada para esta segunda (20/05), quando, em tese, a Direção Nacional iria decidir sobre as eleições em João Pessoa. Mas, meu caro Paiakan, novamente, não houve concórdia entre os participantes, e uma nova reunião deve ser convocada para os próximos, na tentativa de superar o impasse.
Segundo o presidente municipal petista, Marcus Túlio, “aparentemente o motivo para a retirada de pauta é que não há um consenso entre os membros da Executiva Nacional, e a questão está ainda em debate, não há ainda um consenso mínimo para formar uma maioria em torno de uma posição.”
Atualmente, existem pelo menos três tendências. Numa delas, seria a homologação da candidatura da deputada Cida Ramos, uma vez que, com a desistência de Luciano Cartaxo em participar das prévias, ela teria ficado sozinho no páreo. Além do mais, Cida dispõe da grande maioria da militância em sua defesa.
Segundo Cida, a sua candidatura é a únida na disputa: “E espero contar com o apoio do companheiro Luciano Cartaxo, já que ele desistiu das prévias.”
Uma outra corrente do partido, apoiado pelo deputado Luiz Couto e o ex-governador Ricardo Coutinho, defende que Cartaxo seja simplesmente o escolhido como candidato uma vez que, segundo Couto e Coutinho, o deputado é quem mais dispõe de apoio eleitoral em João Pessoa.
Por último e não menos importante, há uma tendência de não lançar candidato próprio. O presidente estadual do partido, Jackson Macedo, defende esta tese de apoiar simplesmente a reeleição do prefeito Cícero Lucena, j[á em primeiro turno.
Há rumores que, tanto o deputado Aguinaldo Ribeiro (Progressistas), como o governador João Azevedo, têm atuado neste sentido junto à cúpula do partido. Seria uma forma de assegurar apoio do prefeito, caso seja reeleito, a uma eventual candidatura de Lula em 2026.
Talvez o fato de estar empurrando uma decisão com a barriga, meu caro Paiakan, seja um indicatido de que, nem Gleisi Hoffmann, presidente nacional, nem Lula, teriam, neste momento, disposição de negar pedidos de aliados como Aguinaldo e João, inclusive expecimentando os atuais níveis de impopularidade.