ESCÂNDALO DA BRAISCOMPANY Polícia Federal indicia os proprietários e mais 14 pessoas e determina bloqueio de R$ 136 milhões
O inquérito que investiga o escândalo da BraisCompany chega ao final, com o indiciamento de 16 pessoas, entre os quais os proprietários da empresa Antônio e Fabrícia Ais.
Na semana passada, como resultada da Operação Trade-Off, a Justiça Federal havia determinado o bloqueio de R$ 136 milhões dos envolvidos no escândalo, por prática de lavagem de dinheiro decorrente do esquema de pirâmide financeira com criptomoedas.
A Polícia Federal investiga uma movimentação financeira de R$ 2 bilhões, nos últimos quatro anos, feita pela Braiscompany. Especula-se que os empresários tenham desviado algo em torno de R$ 660 milhões.
Plano de fuga – O casal Antônio e Fabrícia, como se sabe, está foragido, desde a eclosão do escândalo, com a deflagração da Operação Halving.
A Polícia Federal suspeita que eles tenham deixado o País através da fronteira com a Argentina, utilizando passaportes de parentes. Fabrícia teria usado o da irmã, Fernanda Farias. Já Antônio Neto teria usado o passaporte de Felipe Guilherme, esposo de Fernanda.
Indiciados – No relatório assinado pelo delegado da Victor de Arruda Oliveira, da Polícia Federal, estão no rol dos indiciados, além dos donos da empresa, Antônio e Fabrícia, Artur Barbosa da Silva, Clelio Fernando Cabral do Ó, Deyverson Rocha Serafim e Eluyllo Weslwy Lima Queiroz.
E ainda Fabiano Gomes da Silva, Felipe Guilherme Silva Souza, Fernanda Farias Campos, Flávia Farias Campos, Gesana Rayane Silva, Marcos Avelino dos Santos, Mizael Moreira Silva, Paulo Roberto Araújo dos Santos, Sabrina Mikaele Lima e Vitor Hugo Lima Duarte.