A posse do governador João Azevedo no comando estadual do PSB reuniu toda a sua base política, além do prefeito João Campos, futuro presidente nacional do partido, e do atual, Carlos Siqueira. De certa forma, foi uma demonstração do cacife que João tem, hoje, dentro da legenda, inclusive porque a direção nacional insiste para que dispute o Senado em 2026.
E joão admitiu sofrer certa “pressão” para deixar o Governo no próximo ano e entrar na disputa: “É um compromisso, uma cobrança que eu tenho dos companheiros do PSB para que coloque o meu nome e por isso que eu digo que essa é uma possibilidade real. Mas, o importante é que estamos e estaremos unidos” Disse, porém, que sua saída passará por um processo de diálogo com as demais lideranças de sua base.
E sua base esteve presente em massa. Dentre eles, o presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos) e também Aguinaldo Ribeiro (Progressistas), além da senadora Daniella Ribeiro (Progressistas), do presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino (Republicanos), o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (Progressistas) e o vice-governador Lucas Ribeiro (Progressistas).
No palanque, pelo menos três pré-candidados ao Governo, portanto: Cícero, Galdino e Lucas. Talvez por isso mesmo, os discursos foram todos no sentido do estabelecimento de uma unidade. Hugo chegou a dizer: “Não adianta a oposição ficar proclamando desunião em nosso grupo, isso não irá ocorrer.” Aguinaldo seguiu na mesma toada: “Estaremos juntos pela continuidade do projeto.”
O detalhe que chamou atenção foi a presença do deputado Damião Feliciano, filiado ao União Brasil do senador Efraim Filho.
Durante o evento, João Campos afirmou: “Além da confiança no trabalho do governador João Azevedo, sabemos que a Paraíba é uma terra de grandes quadros da nossa política. E se hoje a gestão do estado é uma referência nacional, é fruto do empenho do time do PSB paraibano.”