Falta de diálogo do governador e cortes nos repasses levam professores da UEPB a manter greve
A falta de diálogo do governador Ricardo Coutinho levou os professores da Universidade Estadual da Paraíba a prosseguirem com a greve, que foi deflagrada há dois meses. Durante assembleia realizada nesta quinta (dia 8), os docentes lamentaram a postura do governador e decidiram, por ampla maioria, que só voltam às aulas com uma proposta concreta por parte do Governo.
Na assembleia, também foi aprovada moção de repúdio ao Governo Ricardo Coutinho, pelos cortes que ele tem realizado no orçamento da UEPB. Com a paralisação, os professores substitutos, que estão com os contratos encerrados, já deixaram de receber seus salários.
Segundo o reitor Rangel Júnior, os contratos só serão renovados com o fim da paralisação e o retorno às aulas: “No momento em que a paralisação acabar, e os professores retomarem suas atividades, então os contratos serão renovados.”
A paralisação iniciou após os seguidos cortes nos repasses do duodécimo da Instituição, inviabilizando várias de suas atividades. Os professores tentaram uma audiência com o governador e, diante de sua resistência em receber os docentes, foi decretada a greve por tempo indeterminado.