Folha destaca proibição judicial de Lula participar do guia de Daniella
A Folha de São Paulo registrou problemas enfrentados pela coligação do PP com o PT pelo País e destaca que, em Campina Grande, o ex-presidente Lula está impedido de participar do guia da candidata Daniella Ribeiro, citada como irmã do ministro Aguinaldo Ribeiro (Cidades).
Segundo a Folha, o juiz Ruy Jander considerou “vergonhoso” o fato de Lula aparecer no guia da candidata do PP, uma vez que o partido do ex-presidente, o PT, tem candidato próprio, que é Alexandre Almeida.
Confira reportagem: “A Justiça Eleitoral proibiu a divulgação de vídeo em que o ex-presidente Lula pede votos para uma candidata do PP no interior de Paraíba.
O juiz classificou como “vergonhoso” Lula aparecer no vídeo com o PT tendo candidato próprio na cidade.
Em Campina Grande (135 km de João Pessoa), o ex-presidente participou da propaganda na TV da candidata a prefeita Daniella Ribeiro, irmã do ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro (PP).
O vídeo foi veiculado na segunda-feira e, no dia seguinte, vetado pela Justiça.
Para o juiz Ruy da Rocha, é “absolutamente enganoso para a população e afrontoso às decisões da Justiça Eleitoral a utilização na propaganda eleitoral de uma outra coligação de mensagens e imagens de pessoas filiadas a outro partido político”.
O PT de Campina Grande está dividido desde que parte do partido resolveu apoiar a irmã do ministro. Esse apoio integrou o acordo para o PP de Paulo Maluf se juntar à candidatura de Fernando Haddad (PT) em São Paulo.
Mas a coligação PT-PP em Campina Grande foi vetada pela Justiça em primeira instância a pedido do candidato do PT, Alexandre de Almeida.
Para Almeida, Lula está “sendo usado” no caso. O candidato afirma não ter conseguido gravações por não conhecer o ex-presidente.
Para Peron Japiassu (PT), que seria o vice de Daniella caso a coligação tivesse sido aceita, o apoio a Almeida é ínfimo. Segundo ele, a maioria do PT está com a pepista.
André Mota, assessor de Daniella, afirmou que o PP local recorreu da decisão com o argumento de que a coligação ainda está sob análise.”