Gastança da Granja: Lúcio vai permanecer após linchamento de Aracilba?
A dúvida é se a secretária Aracilba Rocha (Finanças) falou em seu nome pessoal, ou respaldada pelo governador Ricardo Coutinho. Mas, o fato é que ela promoveu, publicamente, o linchamento do seu colega Lúcio Flávio (Casa Civil), porque, segundo ela, foi incompetente para administrar as despesas da Granja Santana, e envolver o governador e a 1ª dama, Pâmela Bório, num escândalo nacional.
Como também a dúvida é saber se o secretário Lúcio Flávio Vasconcelos subscreveu toda a gastança da Granja Santana por vontade própria ou recebendo uma determinação do governador ou de Pâmela. Ou terá praticado tudo apenas na ânsia agradar ao governador e a 1º dama, como seus próprios colegas de Governo tanto ironizam nos bastidores, tal o desvelo como trata tudo que diz respeito a RC?
Quem não tem dúvida, a essa altura, são os paraibanos, impressionados com a repercussão nacional que tomou esse escândalo, após divulgação em dois dos maiores veículos de comunicação do País, revista IstoÉ e a Folha de São Paulo. Não resta mais qualquer dúvida que a Paraíba se tornou alvo do escárnio do País, diante das bombásticas revelações sobre a gastança na Granja e as extravagâncias da 1ª dama.
Impressiona que, mesmo após as declarações incendiárias da secretária Aracilba, Lúcio Flávio ainda permaneça no cargo. A essa altura, depois de todo linchamento, o governador já deveria tê-lo exonerado, ou ele próprio, ter tido a iniciativa de pedir pra sair. Tudo bem que a carne a fraca, porém mais forte é a razão, especialmente diante da aquisição de mais de 17 toneladas de carne de primeira.
Afora, é claro, todos os quilos de camarões, lagostas, as latas de farinha láctea, os sabonetes de R$ 279 e o papel higiênico de R$ 59. A verdade é que a Paraíba não merece estar frequentando a mídia nacional com esse tipo de noticiário tão degradante. Disso, os paraibanos não têm qualquer dúvida… de qualquer modo, como Lúcio Flávio e o governador são, como se diz, carne (ops!) e unha, é possível que secretário sobreviva.