GESTÃO DA FOLHA Líder do prefeito contesta decisão do TCE e diz que contratação do BRB foi vantajosa para a prefeitura
O vereador Bruno Farias, líder do prefeito Cícero Lucena, contestou recente decisão do Tribunal de Contas do Estado, que mandou suspender a contratação do Banco de Brasília, para administrar a folha de pessoal da prefeitura de João Pessoa.
“A venda da folha é um processo natural em todas as gestões, inclusive feita por Luciano Cartaxo na última gestão para o Bradesco. Na verdade, trata-se de uma operação de crédito. Ou seja, a prefeitura não paga nenhum real. Neste caso, o BRB e o Bradesco fizeram propostas para o município”, pontuou.
Bruno lembrou que, enquanto a proposta do BRB é de injetar R$ 60 milhões nos cofres municipais, a proposta do Bradesco foi de apenas R$ 40 milhões: “Além disso, o BRB vem financiando importantes obras de pavimentação em João Pessoa e investimentos privados na área de habitação com juros menores que os praticados no mercado.”
Outro ponto destacado pelo líder é que o “BRB garantiu abrir dez novas agências em João Pessoa, gerando emprego e renda, aquecendo o mercado imobiliário, com alugueis de imóveis, contratando funcionários e apresentando uma cartela de produtos e serviços mais amplas e vantajosas que outras instituições financeiras.”
Bruno comentou que a decisão monocrática do conselheiro Fernando Catão, presidente do TCE, será enfrentada com recurso que a Procuradoria da prefeitura vai impetrar e comprovar que a administração da folha de pessoal do Poder Executivo pelo BRB só resultará em benefícios para a cidade, sem qualquer prejuízo para servidores.
“Na realidade, a cidade amargará prejuízos caso essa decisão cautelar não seja revertida, pois deixaremos de investir 60 milhões de reais em obras de infraestrutura, em obras de saúde e de educação, que são tão necessárias para a melhoria da qualidade de vida de nosso povo”, arrematou.