Gilvan Freire estreia no Blog comentando sobre o que “pode até dar certo, mas há muito risco de dar errado”
O ex-deputado e analista político Gilvan Freire está retomando seus comentários e escolheu o Blog como um dos espaços de divulgação de seu trabalho. Gilvan retoma seus textos com o artigo “Pode até dar certo, mas há muito risco de dar errado”, em que comenta sobre a transição do lulopetismo para os pretensos garis, que seriam encarregados de fazer a faxina, mas não fazem.
Confira o texto na íntegra:
“A tragédia governamental do país, cuidada com dedicação e zelo pelo PT e pelo lulopetismo, é tão devastadora que ainda não terminou. Também pudera: foram muitos anos de devotado apego ao desmando, fanaticamente exercitado com caráter telepático-ideológico como as devoções religiosas de certas manifestações de fé. As seitas são mais chegadas a isso, quase sempre na busca de um deus inventado que nunca obra milagres mas povoa as mentes submissas.
A sorte dos “fiéis” é que os deuses inventados não duram. Alguns duram uma existência humana, outros nem isso, por causa dos processos de desmistificacão e das revoltas e debandadas da clientela enganada. Esses deuses farsantes são demoniácos, usurpadores, assumem um papel parecido com o de um Deus, mas só obram milagres para si mesmo. Mas são, felizmente, deuses mortais. Digam todos: Aleluia !
No Brasil de Lula/Dilma/PT & caterva foi inventado também um paraíso onde não apenas uma figura divina haveria de reinar, e sim uma divindade trina, sujeita a agregados de todos os credos e raças, uma espécie de Torre de Babel ocupada somente pelos Demos. Essa mistura sodômica e pagã não poderia dar certo nem mesmo se as boas intenções caíssem diretamente do céu. Não deu outra.
O maior problema dos paraísos criados pelos homens é o lixo. Explico : os homens não criam paraísos a não ser para farras, e as grandes e demoradas farras geram montanhas de lixo de toda natureza : sólidos, líquidos, gasosos e até imateriais como os resíduos morais. Já é possível me adivinhar, não ? Queremos saber como será feita a faxina e por quem. E, de minha parte, não estou vendo os faxineiros no lugar onde foi amontoado o lixo. É que os garis são os mesmos que acumularam os entulhos. Eita inquietação atormentadora !
A partir deste domingo, até que não me desmotive mais, iremos trocar reflexões sobre o Brasil fora do paraíso petista e das divindades profanas, com três artigos semanais, também nas terças e quintas, a fim de que o nosso silêncio não se converta em cumplicidade. Até breve.”