Cássio e Pedro Cunha Lima sairam bem a tempo de não presenciaram a troca de bicadas no ninho tucano, meu caro Paiakan. Nos últimos dias, os deputados Manuel Ludgero, Tovar Correia Neto e Camila Toscano trocaram farpas publicamente, por desavenças internas.
Ludgero, que assumiu a deputação recentemente na Assembleia, com a licença de Fábio Ramalho para assumir uma secretaria na gestão de Bruno Cunha Lima, externou mágoas e ressentimentos com Tovar e Camila, por nunca terem tirado licença para que ele assumisse.
Logo que tomou posse, fez sua queixa: “Os deputados Tovar e Camila se negaram a abrir um lugar na Assembleia, para alguem que esteve ali na fronteira de luta, de trabalho e dedicação, e Fábio foi o único deputado do PSDB que abriu este espaço.”
E arrematou, dizendo não guardar rancor: “Não tenho feridas neste processo, não sou covarde por conveniência, sou uma pessoa positiva em minhas posições. Não existe briga com os deputados Tovar ou Camila. Minha questão não é cicatriz, mas sim a forma como as pessoas se posicionam. Tem pessoas que são covardes por conveniência.”
Ludgero tomou um tranco de Camila: “Covarde é falar isso na Imprensa. Para mim, covardia é isso. Eu não tenho o que falar e não vou estar criticando colegas de partido pela Imprensa. Se vai falar, venha falar comigo. Em nenhum momento, ele falou comigo ou tocou nesse assunto. E não vou ficar trocando farpas pela Imprensa.”
Ou seja, além da revoada que o partido experimentou nos últimos tempos, meu caro Paiakan, reina um clima de conflito entre os que permaneceram no ninho tucano. Para um partido que já foi um dos maiores da Paraíba, é um desfecho muito merencório, realmente.
