INCÊNDIO NO PSB Rosas decide permanecer com João, recusa ida à nacional e desiste de disputa: “Fiquem com o partido”
O secretário Edvaldo Rosas (Chefia de Governo) não saiu precisamente atirando, mas deixou no ar uma denúncia grave. Disse que “muitas pessoas que assinaram a lista pela dissolução (do diretório estadual) retiraram seus nomes quando souberam o real motivo e isso não foi levado em consideração, como também a conferência das assinaturas e o fato de suplentes estarem votando pelos titulares”.
Disse ainda que, apesar da chance de ganhar na disputa interna, inclusive na Justiça, não vai recorrer da intervenção. Em entrevista ao maispb.com.br, Rosas pontuou: “Não me interessa ser presidente de todo jeito, de um partido agora dividido, sem unidade interna. Estava à frente do PSB porque tenho história na legenda, fui eleito e tinha um mandato a cumprir. Mas se querem dissolver o diretório sem qualquer justificativa e num processo intervencionista, não farei cavalo de batalha. Fiquem com o partido.”
Outra informação não mesmo relevante: Rosas disse que, em nenhum momento, chegou a ser procurado por militantes do partido, para renunciar da presidência em favor de Ricardo Coutinho, antes do final do mandato, em novembro de 2020.
Por fim, descartou ida à reunião com a direção nacional: “Deveria ter feito isso antes, até porque o fato alegado para eu deixar o comando do PSB é um absurdo, já que diversos dirigentes estaduais ocupam cargos públicos em seus estados, a exemplo de Pernambuco, terra do próprio presidente nacional do PSB.”
Na disputa interna, Edvaldo Rosas optou por seguir com o governador João Azevedo.