INDO E VOLTANDO Após partidos pedirem seu afastamento, secretário defende Rosas na presidência do PSB
Eis que o secretário Célio Alves (Orçamento Democrático) está no olho do furacão, desde que deu declarações defendendo a troca de comando do PSB, de Edvaldo Rosas para Ricardo Coutinho. Representantes do PSB e partidos aliados, na região de Guarabira, não apenas repudiaram Célio, como ainda solicitaram audiência com Rosas para afinarem o discurso político.
Os dirigentes partidários também anunciarem, em várias entrevistas, que dispensam Célio Alves como intermediário e sugerem diálogo direto com Edvaldo Rosas e o governador João Azevêdo, para que haja mudanças, inclusive no comando do Orçamento Democrático. Em entrevista no último domingo (dia 18), Célio afirmou que o nome de Ricardo Coutinho seria a melhor opção para comandar o PSB na Paraíba. (Mais em portalmidia.net – http://bit.ly/31NErHc)
Após o documento enviado a Rosas, Célio emitiu nota em que muda seu posicionamento inicial. “Por uma questão de coerência, assim como defendi a legitimidade da direção do PSB de Guarabira, do qual sou presidente, depois de questionamentos fora do âmbito partidário, defendo o cumprimento dos mandatos conferidos ao presidente estadual Edvaldo Rosas”, diz a nota.
CONFIRA A ÍNTEGRA DA NOTA…
Não componho a direção estadual do PSB, mas diante de notícias envolvendo suposto posicionamento meu, cumpro o dever de esclarecer o seguinte.
Ninguém no partido questiona a dimensão da liderança política do companheiro Ricardo Coutinho, quadro capaz de presidir o PSB, bem como de assumir qualquer missão. De igual modo, não se pode negar a contribuição que o companheiro Edvaldo Rosas tem dado ao longo de anos para a organização do partido.
Embora eleito, creio que, pela relação que há entre eles, Edvaldo Rosas, uma vez instado pelo companheiro Ricardo Coutinho, fato que não é de meu conhecimento ter ocorrido, não hesitaria em transmitir a tarefa de presidir o PSB, respeitados os trâmites internos.
De igual modo, neste mesmo sentido, se parte do diretório estadual houvesse pautado reunião com o fim de discutir a proposta de troca de comando, não surgiria objeção.
Como se vê, a julgar pelas reações, a renúncia coletiva de parte do diretório, se ocorrida com este objetivo, não contribuiu com a unidade e a harmonia do partido.
Por uma questão de coerência, assim como defendi a legitimidade da direção do PSB de Guarabira, do qual sou presidente, depois de questionamentos fora do âmbito partidário, defendo o cumprimento dos mandatos conferidos ao presidente estadual Edvaldo Rosas e ao presidente nacional Carlos Siqueira. Agir diferente seria um contrassenso de minha parte.
A exceção disso, insisto, no caso da Paraíba, seria a proposta dialogada para alçar o companheiro Ricardo Coutinho à presidência.
Diante dos fatos, cada companheiro do PSB deve agir com desprendimento para promover a unidade do partido, preservando o respeito mútuo, sobretudo, aos nossos líderes maiores, João Azevêdo e Ricardo Coutinho.
É fundamental não perdermos de vista o compromisso que tem com a Paraíba este projeto que tem mudado pra melhor o estado desde 2011.
O que nos une é maior do que aquilo que nos separa.