INVENTÁRIO DE SANGUE Quantos paraibanos perderam a vida pela ação do calvariovirus que assolou o Estado nos últimos anos?
Seria o calvariovirus uma espécie de coronavirus? Seria uma moléstia nascida do cruzamento do roubo de dinheiro público, com propina para enriquecimento e fraude eleitorais? Seria uma mutação que se aperfeiçoou nos últimos noves anos para aniquilar com decência na Paraíba?
Afinal, quantas vidas se perderam em hospitais da Paraíba, nesses últimos nove anos, por falta de assistência decente, porque o dinheiro que deveria ser aplicado na Saúde foi surrupiado em forma de propina para enriquecer uma malta de bandidos?
Quantos funcionários do antigo Ipep morreram perseguidos por um governo fascista, enquanto esperavam pela Justiça que não veio, enquanto os chefões se banqueteavam com o dinheiro que deveria ser para pagar os seus salários?
Quantos adolescentes foram empurrados para as ruas e para a criminalidade, depois que o governo do Estado fechou mais de 300 escolas tirando o direito dos jovens à Educação, enquanto pagava fortunas a organizações sociais, e depois, usinava o dinheiro público na forma de propina?
Quantos paraibanos foram mortos vítimas da violência, porque os recursos que deveriam ser aplicados em Segurança Pública em defesa do cidadão foram rapinados pelas vias da corrupção, para municiar fortunas ocultas construídas com o sangue de tanta gente?
O inventário dos efeitos desse calváriovirus tem números aterradores. E a Paraíba ainda vai levar muito para se recuperar da devastação causada por esses seres do mal.