Inventor critica Chico César por abandono de Centro Histórico
O sindicalista e premiado inventor Reginaldo Marinho postou mensagem no Facebook, criticando o secretário Chico César (Cultura), pelo abandono a que submete o Centro Histórico de João Pessoa. O problema é parte desse acervo está ameaçado de desmoronamento, por falta de manutenção, segundo a Defesa Civil.
Em sua postagem, Reginaldo pontua que, até o célebre Casarão dos Azulejos, sede da Secretaria, está como problemas, “sob a direção do cantor e compositor Chico César, que jogou fora o nome que construiu ao longo de sua trajetória para usar o desconhecido nome de batismo Francisco César Gonçalves”.
Ex-presidente da Associação Brasileira dos Inventores e Propriedade Industrial e ganhador da medalha de ouro no Salão Internacional de Invenções da Europa em 2000, Reginaldo tem várias patentes na área de construção civil, reconhecidas em todo o mundo. Uma delas a Construcel, uma cobertura inédita de baixo custo e elevada resistência.
O Construcel é um módulo de policarbonato transparente, que pode receber placas fotovoltaicas em toda sua superfície. A cobertura permite a injeção de gás neon, conferindo à construção um efeito luminoso incomum. Um dos elementos que compõem a peça é um arco de compressão, um conhecimento que vem dos povos etruscos e foi muito utilizado na construção de catedrais.
Confira postagem na íntegra: “Tem alguma coisa errada na Cultura da Paraíba.
O centro histórico de João Pessoa é um valioso conjunto arquitetônico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O Casarão dos Azulejos é uma das joias desse acervo. O casarão abriga a sede da Secretaria de Cultura do Estado da Paraíba sob a direção do cantor e compositor Chico César, que jogou fora o nome que construiu ao longo de sua trajetória para usar o desconhecido nome de batismo Francisco César Gonçalves.
Secretário use o nome que mais lhe agrada, mas conserve o patrimônio que faz parte da História do Brasil, João Pessoa é a terceira cidade mais antiga do País.
Salve o patrimônio histórico.
Acorda Chico César.”