Investigação contra Lula entre o Supremo e Sérgio Moro torna-se um processo indo e voltando
Daqui a pouco o processo de investigação contra o ex-presidente Lula vai bater recorde de milhagem, depois de tantas idas e vindas na ponte aérea Brasília-Curitiba. Já pode cobrar um cartão fidelidade. Daqui a pouco já pode pedir música no Fantástico… Começou quando a presidente Dilma nomeou o petista ministro-chefe da Casa Civil. Lula, então, ganhou foro privilegiado.
No momento seguinte, o processo foi remetido pelo juiz Sérgio Moro de Curitiba para Brasília. E lá ficou, até que o ministro Gilmar Mendes decidiu que Lula não poderia assumir a Casa Civil. E para não deixar dúvidas, ainda mandou o processo ser devolvido a Moro. Os documentos então cruzaram os céus voltando de Brasília a Curitiba.
Agora, o ministro Teori Zavascki decide que os documentos precisam viajar novamente. Então, determina que o processo contra Lula seja embarcado de volta a Brasília, para ser apreciado pelo Supremo Tribunal Federal. Mas, como o futuro é incerto, não se sabe se após o próximo dia 30 irão permanecer em Brasília, ou terão de voar novamente.
O Supremo, como se sabe, irá julgar na próxima semana se Lula continuará impedido de ser ministro (como arbitrou Gilmar Mendes) e se o processo contra petista não ficará com Sérgio Moro (como decidiu Teori). Em teoria tudo pode acontecer. Na prática, a história pode ser outra…