DE BOM HUMOR João Azevedo assume com a necessidade de impor sua própria marca e a esperança de respeitar os contrários
Conheci João Azevedo, desde 1992, quando ingressei (via concurso) na antiga Escola Técnica (hoje IFPB), comandada então pelo seu irmão, o professor Bráulio Pereira Lins, um dos mais competentes gestores da História da instituição. João era professor, e sua marca principal era a boa índole, a capacidade de conviver com todos sempre num clima de cordialidade.
É esse João Azevedo que, espero sinceramente, tome posse, neste dia 1º, como novo governador da Paraíba. Que seja um gestor capaz, não apenas de administrar de forma competente um Estado com tantas complexidades e tantos problemas como a Paraíba, mas, especialmente, tenha humildade para conviver com todos os setores da sociedade, sem perseguições, respeitando os contrários.
Ou seja, a esperança é que João exercite a democracia e não o autoritarismo, tão praticado nos últimos oito anos na Paraíba. Não agir assim, como um verdadeiro democrata, seria trair seu caráter e sua História. Já basta o peso de carregar uma equipe com a cara do passado, e a necessidade de mostrar aos paraibanos que, até por isso mesmo, não será o pau mandado que a oposição tanto alertou na campanha.