JOÃO, FAÇA SUA PARTE! Governo demonstra inércia quando deveria (pelo menos) reabrir hospitais para acolher pacientes do coronavírus
No último programa Intrometidos (dia 19), já havíamos alertado o governo do Estado para fazer a sua parte, o mínimo que se espera de um governante. Não basta apenas ficar assinando decretos e mais decretos de restrição para evitar a propagação do coronavírus. Isso se faz sentado em gabinete com ar refrigerado. Essas são ações defensivas. Necessárias, mas insuficientes. É preciso instalações para receber pacientes.
Um governador precisa fazer muito mais. Precisa ser proativo. Um exemplo. Falávamos no fato de haver quatro hospitais desativados na Paraíba, o Santa Paula, João Soares, Hospital Psiquiátrico de Cruz Das Armas e o Hospital 13 De Maio, somados teriam uma capacidade de oferecer 300 leitos. Fechados por várias razões. A pergunta é: e não seria o momento do governo do Estado reabrir de forma emergencial?
Eles podem ser usados, de forma excepcional, como hospital de campanha, bastando que algumas ações sejam implementadas, como a recuperação das instalações elétrica e hidráulica, tubulação para gases, e instalar os equipamentos de emergência, como respiradouros mecânicos e monitores. O governo não pode alegar que não tem como fazer. Ora, a China construiu do zero dois hospitais em 15 dias. Aqui, não teríamos condições nem de reabrir?
Depois do comentário feito no Intrometidos (https://www.youtube.com/watch?v=mNUUp20Anuw, a partir do momento 34:27), nem foi o governo do Estado que agiu. Sua inércia é impressionante. Quem anunciou a reabertura de dois hospital foi o prefeito Luciano Cartaxo, um deles do 13 de Maio, e o outro do Htop, que, até um dia desses, era vinculado ao Hospital de Trauma, e foi devastado pela roubalheira registrada na Cruz Vermelha gaúcha e seus comparsas.
O governador João Azevedo, certamente está com problemas de caixa. Ele encontrou o Estado em miséria, após o tsunami de rapina flagrado pela Operação Calvário. Não abriu a boca porque precisava preservar seu tutor, o ex Ricardo Coutinho. E, agora, mais um ano depois, não tem mais autoridade para falar. Então, como se percebe em suas últimas entrevistas, sinaliza aguardar recursos federais para agir.
Mas, um governador não pode ficar de braços cruzados esperando a sua gente sucumbir dessa forma!